Fábio Lopes
A morte do anjo Dyllan Taylor
Uma criança indefesa que agora está protegida por Deus. Há de haver tal misericórdia!
De apenas 3 anos de vida, Dyllan Taylor Soares morava com a mãe e o padrasto dentro de casa. A mãe, Joyce Silva Soares, 20 anos, e o companheiro, Meydson Alysson da Silva Leão, 22 anos.
Havia nove meses que o casal estava junto. Havia nove meses que Dyllan morava com o próprio assassino. O padrasto é o principal acusado de ter espancado o menino até a morte.
O seria uma morte clínica de um menino que sentia dores na barriga se transformou em um caso de polícia e de uma crueldade reveladora. O padrasto matou Dyllan Soares por espancamento.
Ao ser preso ele silenciou. Quem cala, consente. A mãe, pasmem, não esboçou qualquer reação de desespero. Muito pelo contrário, ela estava tranquila, serena.
O que, de fato, provocou a morte de um anjo chamado Dyllan Taylor Soares? Pergunta que o padrasto deve saber responder. A mãe, por ser cúmplice, poderá saber também.
O crime que chocou Arapiraca ainda não está totalmente revelado. Mas, esperamos que seja. Breve ou tarde, mas deverá ser desvendado.
As marcas da dor e do sofrimento estão estampada no corpo do menino inocente. Que não teve como se defender de agressões sofridas Deus sabe lá desde quando. Desde quando?
A foto de Dyllan no caixão, uma imagem prematura de uma criança cheia de vida e que teria muita vida pela frente. No entanto, foi-se repentinamente por causa do ódio, do ciúme, da brutalidade, da violência doméstica, da crueldade, da covardia, da intolerância.
Que este crime não fique impune.
Não podemos assistir a fatos como este em silêncio. Temos que reagir e pedir justiça. Justiça por uma criança que não teve e nenhuma tem como se defender diante de um assassino covarde e inescrupuloso.
Até onde nós seres humanos somos capazes de ir para cometermos barbáries dessa natureza? Até onde?
O caso Dyllan Taylor Soares ainda está na garganta e ficará engasgado por um bom tempo.
No vídeo, divulgado pelo 7 Segundos, o menino fala das agressões vividas pela mãe e o padrasto.
Uma criança de apenas 3 anos já foi marcada pela dor. Uma criança amorosa, carente de abraços e carinhos viveu uma tragédia. Viveu momentos de sofrimento, de agonia durante a noite de quarta-feira, 20, e a madrugada de quinta-feira, 21.
Nesta sexta-feira, 22, Dyllan Taylor Soares se despede da família e de todos nós. Agora sim, ele está em paz.
A morte trágica de um anjo chamado Dyllan Taylor.
Sobre o blog
Jornalista formado pela Universidade Católica de Pernambuco. Assessor de comunicação da SMTT Arapiraca, professor de Comunicação e Expressão do Senac Arapiraca. Blogueiro com experiência em TV, Rádio, Impresso, Online e Assessoria de Comunicação nos Estados de AL, PE e MA.