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Retorno de Aurélia a Câmara foi articulado para evitar abertura de Comissão de Investigação

04/06/2018 16h04
Retorno de Aurélia a Câmara foi articulado para evitar abertura de Comissão de Investigação

O prefeito Rogério Teófilo (PSDB) jogou com as cartas que tem e montou uma operação para que a Comissão Especial de Investigação (CEI) que apuraria a recente denúncia do auditor Luiz Lobo não fosse aberta na Câmara Municipal.

Após o rompimento do deputado Severino Pessoa (PRB) com a administração municipal e consequentemente a ida de Sinielza Pessoa, irmã do parlamentar, para oposição, a hipótese de abertura da CEI ficou ainda mais evidente.

A situação só foi controlada porque a ex-secretária de saúde, Aurélia Fernandes (PSB), topou deixar o cargo na gestão municipal e voltar para câmara, retirando o mandato das mãos de Sinielza (que voltou a primeira suplência).

Explicamos: no regimento do legislativo arapiraquense consta que é necessário um terço dos vereadores para que a comissão fosse aberta. Dos 17 nomes, apenas cinco formam o grupo de oposição: Sérgio do Sindicato, Moises Machado, Léo Saturnino, Rogério Nezinho e Fábio Henrique. Com isso, para abertura da CEI é necessário mais um voto.

Apesar de todos os esforços do gestor municipal, pelo menos dois vereadores do grupo de situação já “balançam” com a oposição, segundo um assessor parlamentar. Os nomes não foram revelados, mas as conversas e articulações estão a todo vapor.

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