Paulo Marcello

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Renan Calheiros vai visitar ex-presidente Lula que está preso em Curitiba

Senador faz parte de uma comitiva que pede que o ex-presidente seja solto

17/07/2018 07h07
Renan Calheiros vai visitar ex-presidente Lula que está preso em Curitiba

O senador Renan Calheiros (MDB) faz parte de um grupo de políticos que deve visitar, na tarde desta terça-feira (17), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na superintendência da Polícia Federal (PF), em Curitiba (PR). O petista está preso desde o dia 7 de Abril deste ano.

Apesar de integrar o partido do presidente Michel Temer, Renan Calheiros declarou seu apoio a Lula e usa as redes sociais para opinar sobre a prisão do ex-presidente que, em sua avaliação, está diretamente relacionada a questões políticas.

Renan Calheiros está em seu último ano de mandato e é pré-candidato a reeleição. O senador alagoano defende a tese de que o ex-presidente está preso sem que haja provas do cometimento de crimes previstos na legislação brasileira. Para o parlamentar esta prisão deve ser discutida novamente pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF).

O senador escreveu, em seu perfil do Facebook, uma análise sobre o imbróglio relacionado às recentes decisões tomadas a favor e contra ao ex-presidente em poucas horas:

“Inacreditáveis os caminhos tomados. Quando as provas inocentam, prende-se. Quando as provas condenam, absolve-se. São os sinais trocados de uma época bipolar”, destacou Renan.

A visita de cortesia de Renan Calheiros e outros senadores ao ex-presidente Lula está marcada para as 14h e deve ser motivo de algumas manifestações próximas à superintendência da PF contra ou a favor do ex-presidente do Congresso Nacional. É bastante provável que, ao deixar a sede da PF, Renan Calheiros queira falar com a imprensa e volte a defender que o ex-presidente seja solto.

Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado em duas instâncias da Justiça no caso do triplex em Guarujá, no Litoral de São Paulo. A pena definida pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) é de 12 anos e 1 mês de prisão, com início em regime fechado, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.