Blog do Tinho
Com apoio de 201 deputados e 11 senadores, JHC cria Frente Parlamentar Mista da Economia e Cidadania Digital
JHC esteve com o Ministro da Ciência e Tecnologia, o astronauta Marcos Pontes, discutindo temas pertinentes a sociedade e de foco da Frente Parlamentar.

A Frente Parlamentar Mista da Economia e Cidadania Digital, de proposição do Deputado Federal alagoano JHC(PSB/AL), também chamada de Frente Digital, inicia suas atividades nesta terça-feira, 7, em evento de lançamento no Salão Nobre da Câmara dos Deputados. Estarão presentes ao evento parlamentares, autoridades e representantes de organizações da sociedade civil.
PIB digital
Para o deputado, as discussões sobre às questões tecnológicas e econômicas são necessárias e urgentes, já que os estudos recentes apontam que, globalmente, a economia digital cresce a um ritmo 2,5 vezes superior à economia tradicional e representará US$ 23 trilhões em 2025. No Brasil, essa economia representava 22% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016 e chegará a 25% em 2021. Uma estratégia digital bem-sucedida promoverá um incremento no produto interno da ordem de 5,7%, ou R$ 376 bilhões por ano na economia brasileira.
Presidente da Frente
JHC, que foi definido como o presidente da Frente, esteve com o Ministro da Ciência e Tecnologia, o astronauta Marcos Pontes, discutindo temas pertinentes a sociedade e de foco da Frente Parlamentar, entre eles: conectividade, necessidade de atualização da lei de telecomunicações, tecnologia na agricultura, digitalização para desburocratização da administração pública e inovação: indústria 4.0, Marco legal das Startups, cibersecurity e IoT.
Em um contexto em que as tecnologias digitais avançadas, como computação em nuvem, internet das coisas (IoT), inteligência artificial (IA), blockchain, nano e biotecnologia, redes sociais, big data e analytics, abrem aos governos espaço para inúmeras oportunidades, o objetivo da nova Frente é justamente ampliar e aprofundar o debate em relação a esses temas ligados à tecnologia e à digitalização de segmentos da vida cotidiana.
Apoios
A Frente Digital, que nasce da assinatura de 201 deputados e 11 senadores, voltará o seu olhar para assuntos como popularização da internet no país, uso de aplicativos para mobilidade urbana, cibersegurança, dados abertos, finanças e serviços legais, entre outros.
Na avaliação do autor do pedido de criação da Frente, deputado federal João Henrique Caldas, o JHC (PSB-AL), é natural que sejam criadas dezenas de Frentes Parlamentares na fase inicial da legislatura. No entanto, ele acredita que a Frente Digital se destaca nesse cenário pelo comprometimento e qualidade técnica dos seus membros, além da relevância do tema para a economia e sociedade brasileira.
“Esse grupo bicameral de parlamentares nasce com o ambicioso objetivo de ser a ponte entre o passado e o futuro do país, preparando o Brasil para a revolução digital em curso e as mudanças impostas por essa revolução”, explica.
Para o deputado, que coordenará os trabalhos da Frente, a economia digital tem uma forte relação com a democracia, pois ideias inquietadoras, muitas vezes, acabam ampliando, de forma acelerada, o acesso da população a determinado produto ou serviço. E para isso, segundo JHC, alguns passos foram dados do ponto de vista legislativo, como a aprovação do Marco Civil da Internet e da Lei Geral de Proteção de Dados.
“Existe ainda um longo caminho a percorrer para se cristalizar um ambiente de segurança jurídica que permita a atração de investimento e o desenvolvimento de tecnologia local”, completa.
Empreender e empregos
Segundo o coordenador da Frente Digital, deputado federal Vinicius Poit (Novo-SP), “o Brasil tem a 4ª maior população online do mundo. Por isso, precisamos criar um ambiente para o brasileiro empreender e gerar empregos no setor digital”.
Outras análises apontam ainda que a tecnologia digital é capaz de reduzir o custo de oferta dos serviços públicos em até 97%, comparando-se com o custo do atendimento presencial dos mesmos serviços. Estima-se que o potencial de ganhos só no Poder Executivo federal supere R$ 6 bilhões, anualmente.
EGDI do Brasil
O Brasil saiu do 51º para o 44º lugar, em 2016, passando de 0,63 para 0,73, em 2018, no índice de desenvolvimento de governo eletrônico (E-Government Development Index, EGDI) da ONU. O indicador é composto por três elementos: serviços digitais, infraestrutura de telecomunicações e capital humano. O Brasil perdeu 10 posições em infraestrutura de telecomunicações, o que reflete o enorme desafio de entregar internet de qualidade em um país de proporções continentais.
Entre os representantes de organizações da sociedade civil que estarão presentes na solenidade de lançamento estão: representantes dos aplicativos de mobilidade não poluente, empreendedores em fintechs e indivíduos engajados em movimentos da sociedade civil preocupados com a melhoria dos serviços públicos com o auxílio da Tecnologia da Informação e Comunicação.
Instituto Cidadania Digital
Para auxiliar nessa missão, a Frente Digital contará com o auxílio do Instituto de Cidadania Digital no que se refere às suas missões institucionais. O Instituto, em breve, terá vida própria, com CNPJ, nos moldes de uma think tank (laboratório de ideias).
Com: inews
Sobre o blog
Wellington Silva - Tinho. Professor, Jornalista MTB 1874, Assessor de Imprensa.
Arquivos
Últimas notícias

Prazo para regularizar ciclomotores em Alagoas termina em dezembro de 2025

Repórter da Record tem celular roubado antes de entrada ao vivo

Quadrilha que fraudava idosos em AL mandava matar quem contrariava líder

Pix não discrimina empresas estrangeiras, responde Brasil aos EUA

Justiça Federal manda governo Lula religar radares em rodovias federais
