Além de perder por uma grande diferença de votos para Luciano Barbosa (sem partido), a prefeita Fabiana Pessoa (Republicanos) também teve um desempenho fraco na eleição proporcional.

O sobrinho do marido dela, Lucas Pessoa, recebeu doação de R$ 30 mil do Republicanos para fazer a campanha, mas mesmo assim, entre os candidatos do partido foi o nono mais votado, com 949 votos no total. O recurso foi um privilégio que os demais candidatos não tiveram. Oficialmente, ele é suplente de vereador, mas para ter a oportunidade de legislar, será necessário que, no mínimo, cinco vereadores se afastem do cargo.

Enquanto isso, a bancada do Republicanos na Câmara de Vereadores a partir de 1º de janeiro, que pode ser formada por três ou quatro vereadores, no máximo, dependendo da decisão judicial sobre os vereadores do MDB, aparentemente foram deixados à própria sorte pelo partido, fazendo a campanha com recursos oriundos exclusivamente de doações de pessoas físicas.

Esse é o caso de Márcio Marques, que teve 1.793 votos, e de Ginaldo Muniz Bicudo, com 1.383 votos. Ambos, na prestação de contas à Justiça Eleitoral, não registram nenhuma doação de fundo partidário. Alisson da Tim, que foi o candidato da legenda com melhor desempenho, com 2.366 votos; e Dorge do Queijo, que teve 1.363 votos e que passa de suplente a vereador eleito se os parlamentares do MDB caírem, não tiveram as prestações de contas divulgadas pela Justiça Eleitoral.

O total de votos recebidos pelos quatro primeiros colocados do Rapublicanos corresponde a menos da metade da bancada do MDB, que com uma decisão favorável da justiça será formada por cinco vereadores: Rogério Nezinho - 4.908 votos; Fábio Henrique - 3.312 votos; Léo Saturnino - 2.770 votos; dra Fany - 1.690 votos; e Márcio Canaã - 1.468 votos.