Blog do André Avlis
Clubes brasileiros reafirmam a atual soberania do país na Libertadores da América
Com Palmeiras, Atlético-MG e Flamengo, é a primeira vez que três times do mesmo país chegam às semifinais da competição
Soberania: qualidade ou condição de soberano; superioridade derivada de autoridade, domínio, poder.
Certamente não há melhor definição para descrever o atual cenário do futebol brasileiro na América do Sul. Especialmente na Taça Libertadores.
Palmeiras, Atlético-MG e Flamengo chegam às semifinais da competição, em 2021, sendo favoritos ao título. Inclusive, é a primeira vez que três times do mesmo país chegam a esta fase da competição.
O confronto brasileiro fica por conta de Palmeiras e Atlético-MG. Já o Flamengo, enfrenta o Barcelona de Guayaquil - que eliminou o Fluminense. Os confrontos estão previstos para acontecerem entre 22 e 29 de setembro.
Outra façanha também pode ser alcançada, caso o título fique no Brasil. Com os títulos do Flamengo, em 2019 e Palmeiras em 2020/21, o feito igualaria a sequência vitoriosa do país no fim dos anos 90. Na ocasião, o Cruzeiro venceu em 1997, Vasco em 1998 e Palmeiras em 1999.
A força dos clubes brasileiros vem se tornando cada vez mais evidente. Tanto nos altos níveis de estrutura e poder financeiro, quanto no desempenho e performance dentro de campo. Os números e estatísticas falam por si.
Desde 2010, por exemplo, foram sete finais disputadas (uma entre Palmeiras e Santos) e sete títulos conquistados. Além disso, de lá para cá, exceto em 2014, um ou dois times brasileiros chegaram, no mínimo, às semifinais.
Partindo do pressuposto do favoritismo explícito, especialmente na edição atual, muito provavelmente o título ficará em solo brasileiro. Uma vez que os três tidos como favoritos, antes mesmo do torneio começar, ainda estão na disputa.
Contudo, favoritismo bom é aquele que é posto e imposto dentro de campo. Sem falhas, sem salto alto, sem margem para erro. Assim sendo, nenhum "intruso" - o Barcelona - poderá estragar a festa.