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Cenário eleitoral está se fechando na disputa do governo, e senado aguarda decisão de Renan Filho

Contexto mostra que nomes para o governo estão se consolidando, enquanto eleição para o senado está aberta

09/12/2021 07h07
Cenário eleitoral está se fechando na disputa do governo, e senado aguarda decisão de Renan Filho

Exatos 30 dias após a primeira divulgação, novas pesquisas mostram o cenário eleitoral para o governo de Alagoas. Rodrigo Cunha (PSDB) lidera, com Paulo Dantas (MDB) aparecendo em segundo lugar. Cunha registra cerca de 30 pontos, enquanto Dantas aparece próximo a 18.

Mas o que significa este cenário? Pois bem, o primeiro aspecto é que temos, finalmente, uma eleição delineada. Até pouco tempo atrás, o grupo que gira em torno dos deputados Marcelo Victor e Arthur Lira não tinha um nome, tampouco o grupo do governador Renan Filho. Coincidentemente (ou não), após a escolha do nome de Dantas por ambos os grupos, o deputado começou a ganhar terreno estado adentro. Hoje está estável, no mesmo patamar de outubro.

Quanto a Rodrigo, para um senador que ainda não visitou as bases, não fez campanha diretamente e segue executando as ações que se propõe em seu mandato, também parece estabilizado na casa dos 30 pontos. Pode crescer ainda mais quando assumir, politicamente, sua candidatura.

Outro nome que não carece de maiores apresentações ao eleitorado é o de Antonio Albuquerque, terceiro colocado. Sete mandatos consecutivos como deputado estadual, AA já é bastante conhecido do alagoano, especialmente no agreste e sertão. Quanto a ele, uma candidatura majoritária dependeria intimamente de uma costura com a reeleição do presidente Jair Bolsonaro. A aguardar.

Para o senado, com Renan Filho (MDB) liderando, Collor (PTC) cerca de 20 pontos atrás e Fábio Costa (PSB) logo depois, as pesquisas mostram que a disputa ainda está em aberto, por vários motivos: a incerteza sobre a renúncia do governador e o lançamento ou não de duas candidaturas do campo bolsonarista – a de Collor e Costa. Quanto a este último a dúvida é ainda maior, pois seu partido avança na federação partidária com o PT, o que inviabiliza seu nome.

Ronaldo Lessa (PDT) segue correndo por fora, mais como uma tentativa do próprio de ressurgir como liderança da esquerda (e potencializar isso no futuro) e de formar um bom palanque para seu presidenciável, Ciro Gomes. Tem poucas possibilidades eleitorais de acontecer.

Enfim, eleições majoritárias seguem em aberto. No caso do governo, dois nomes bem estabilizados parecem diminuir bastante a possibilidade de uma “terceira via” alagoana. No caso do senado, a disputa segue em ritmo de espera da decisão do governador Renan Filho em ir ou não à luta.

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