Bastidores
Rivais na eleição da mesa diretora vão buscar o voto do arapiraquense para ALE e câmara federal
Thiago ML e Sérgio do Sindicato são os únicos vereadores que irão para a disputa das eleições deste ano
As eleições majoritárias de 2022, neste momento, se cruzam com a disputa da mesa diretora da câmara arapiraquense. Os mesmos personagens que disputam o poder legislativo municipal irão para as urnas no processo eleitoral deste ano. Thiago ML (PROS), atual presidente, e Sérgio do Sindicato (PSDB), vencedor de uma eleição para a mesa que vem sendo contestada na justiça, podem ser os representantes da casa Herbene Melo na luta pelo voto.
Recém-saído de uma complexa disputa para a reeleição à presidência da câmara, Thiago ML (PROS) já não guarda certeza sobre sua candidatura. O vereador chegou a trabalhar seu nome na chapa de federais do deputado Marcelo Victor (DEM), que segue filiando lideranças na futura UB – entretanto, o desgaste gerado pela disputa da mesa diretora, que acabou morrendo (por enquanto) na justiça, fez com que Thiago repensasse o projeto eleitoral.
Atualmente o vereador está filiado ao PROS, e tem boa relação com o senador Fernando Collor – o que também abre a possibilidade de candidatura pela sua atual legenda.
Na outra ponta, o vereador Sérgio do Sindicato (PSDB) tem avançado no projeto de candidatura à assembleia legislativa. Na última semana, Sérgio reuniu-se com o senador Rodrigo Cunha, presidente estadual da legenda e candidato ao governo, e definiu detalhes de sua participação na chapa proporcional do partido.
“Batido o martelo, confirmadíssima. Nos reunimos com Rodrigo [Cunha], alinhando as candidaturas dele e minha. Tudo está nas mãos de Deus e do povo, e vamos à luta. Vamos trabalhando junto ao povo de Alagoas para que ele nos dê essa oportunidade”, afirmou o confiante vereador ao Blog Bastidores.
A decisão judicial sobre a validade ou não da eleição realizada em agosto de 2021, que elegeu Sérgio para a presidência da câmara (e foi anulada por Thiago ML) ainda pode ser fator decisivo na mudança de posição de ambos os parlamentares. Mas apostar que essa decisão saia antes das eleições é, como se diz no jargão popular, um tiro no escuro.
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