Tudo igual no clássico.

Pela 4ª rodada do Campeonato Alagoano, ASA e CSA ficam no 2 a 2. Júnior Viçosa e Anderson Feijão marcaram para o alvinegro; Dalberto marcou os dois gols do time azulino.

Com o resultado, a tabela não muda para as duas equipes. O CSA se mantém na liderança com 10 pontos e o ASA continua na segunda posição com oito pontos.

O jogo:

O técnico alvinegro, Renatinho Potiguar, manteve o esquema e a escalação do último jogo. A equipe alvinegra se manteve no 4-2-3-1 para a movimentação ofensiva e o 4-4-2, com duas linhas de quatro, na recomposição defensiva.  

A postura alvinegra foi de marcar a saída de bola da equipe do CSA. As linhas estavam adiantadas e a marcação em bloco médio/alto.

No entanto, a partir dos 20 minutos a marcação do gigante afrouxou e foi quando existiu equilíbrio nas ações. O CSA conseguiu reter mais a bola, começou a ter um domínio territorial e fez o primeiro gol em seguida.

A partir daí, o jogo baixou sua intensidade e em outro ataque com efetividade, o time azulino conseguiu marcar seu segundo gol aos 36 minutos.

No segundo tempo, o CSA voltou mais retraído, baixou suas linhas e deu campo para o ASA. O alvinegro teve imposição mas pecava na precipitação do último passe. A reação começou após as substituições feitas pelo técnico Renatinho Potiguar - modificações que fortaleceram o lado esquerdo da equipe.

O time conseguiu ter mais profundidade e velocidade na transição ofensiva. Um dos gols aconteceu aos 18 minutos e o segundo aos 28. Logo depois o ASA teve um certo predomínio pela mudança no posicionamento: quando os laterais ficaram mais abertos e os pontas mais "espetados", na saída de três.

Foi um resultado da mudança de comportamento e superação do ASA. O time mostrou poder de reação e imposição em sua postura.

No entanto, mesmo com alguns pontos positivos (especialmente no segundo tempo), algumas falhas recorrentes voltaram a acontecer.

Mais uma vez o meio de campo foi pouco efetivo. Em alguns momentos da partida tinha pouca dinâmica e exacerbada estagnação. Isso fazia com que a marcação do CSA tivesse uma certa facilidade para compactar.

A aproximação para proporcionar abertura de espaços, triangulações e infiltrações foi quase que nula. Um problema que vem sendo presente no setor. São falhas que precisam de ajustes posicionais.

Pelas circunstâncias que se apresentaram no jogo foi, sem sombra de dúvidas, dos males, o menor.