Tabu: especialmente no futebol, é aquilo que dizem que foi feito para ser quebrado.

O ASA terá essa missão contra o CRB, hoje (13), às 20h, no Estádio Municipal de Arapiraca. No primeiro jogo da final, em Maceió, o Galo venceu por 2 a 1.

Para conquistar o título, sem precisar ir para os pênaltis, o time alvinegro precisa vencer por dois ou mais gols de diferença. Vencendo por um gol, a decisão vai para a 'marca da cal'.

Uma situação desfavorável que remete a outras semelhantes. Uma escrita que, certamente, o Gigante não quer que se repita. 

Isso porque, em finais, sempre que decidiu no Estádio Coaracy da Mata Fonseca e chegou em desvantagem para a partida de volta, o ASA jamais conseguiu reverter o resultado.

Foi assim em 2010, contra o Murici, quando foi derrotado na casa do adversário por 2 a 0 e em seus domínios por 2 a 1.

E na última final disputada, contra o próprio CRB, em 2012, onde perdeu no Rei Pelé por 2 a 1 e empatou por 0 a 0 no Estádio Municipal.

Mais uma vez, esta noite, o ASA terá a oportunidade de quebrar tal escrita. Dizimando de uma vez esse incômodo paradigma de finais que necessitam reversão de placares desfavoráveis em domicílio.

A atmosfera, com certeza, será propícia para mais uma tentativa. A expectativa é de casa cheia no Estádio Municipal. Cheia em vários aspectos: da confiança à esperança; da força à crença. 

No anseio de que a máxima sobre tabus seja concretizada.