Uma história que parecia acaba terá continuidade.

Didira está de volta. Retorna por empréstimo após se tornar ídolo do CSA.

Saiu de 'casa' da forma que não queria - e deveria - por todos os equívocos das palavras mal colocadas e muito bem entendidas pelos que são mais paixão que razão. Por quem teve e tem motivos para tanta mágoa - é legítimo.

Alguns dizem não ter memória curta para explicar toda objeção com o retorno do meia. Mesmo que não lembrem que 'naquele' mesmo período o jogador jogou como poucos, no atraso daquilo que não recebeu por três meses. Sem fazer corpo mole ou bico. Como alguns bicudos insinuaram.

Entre lados certos e errados, opiniões e convicções, existe um fato: Didira é ídolo e um dos maiores do clube.

Já comentei e escrevi sobre o assunto. Continuo com a mesma certeza. Pelo que vi e acompanhei. Entre desempenho e números. Por tudo que o jogador entregou e conquistou pelo clube. Entre títulos, acesso e participações na Série B.

Didira retorna a um lugar que foi hostilizado, xingado, chamado de 'Judas'. Entre o desrespeito e despeito. Volta para o ASA sabendo de toda repugnância que seu nome causa. Foi corajoso a ponto de entender que tem muito mais a perder. Novamente. 

Regressa para ser o 'culpado'. Lógico, dependendo do resultado. 

Por isso, espero que ele seja o mesmo de sempre enquanto esteve com a camisa alvinegra. Que as pessoas entendam que o clube é muito maior que qualquer birra. E é o nome do ASA que deve estar à frente.

Assim sendo, por tudo e tanto, Didira é, incontestavelmente, um dos maiores jogadores da história do clube. É ídolo. Quer queiram ou não.