Blog do André Avlis
Para não esquecer: primeiros ataques sofridos por Vinícius Júnior vieram do Brasil
Presidente da Associação Espanhola de Empresários, Pedro Bravo, usou termo racista para criticar brasileiro

Para não esquecer.
Talvez a amnésia seletiva ou a memória curta, em alguns casos, faça crescer a repugnância por atitudes de outras pessoas. Especialmente de outro país.
Desta vez, para Vinícius Júnior, a crítica veio através de um termo racista usado por um agente.
O motivo? As danças de Vini ao comemorar seus gols. Algo que agora parece existir antipatia na La Liga. Desde que seja um brasileiro fazendo. Senão, está tudo bem.
O comentário gerou revolta por parte de milhares de brasileiros. Jogadores, técnicos, ex-atletas e outras pessoas também saíram em defesa do atacante.
No entanto, não é de agora que Vinícius sofre ataques.
Vários brasileiros usaram termos pejorativos para diminuir o garoto. Opiniões mascaradas de despeito e desrespeito. Críticas gratuitas que menosprezavam o jogador.
Diziam que ele não ia dar certo no Real Madrid, o chamaram de "Neguebinha", o insultaram de todas as formas. Entre termos racistas e outros tão repugnantes quanto.
Um preto pobre, de comunidade, conquistando tudo o que ele conquistou incomoda. É uma situação atemporal, cotidiana e corriqueira.
Não são atos exclusivos de espanhóis ou de forma ampla, europeus.
Alguns - ou milhares - de brasileiros não suportam outro brasileiro fazendo sucesso. Especialmente se for um negro de favela. É algo enraizado.
Que bom que Vinícius respondeu toda a babaquice e estupidez sofrida em campo. No silêncio do trabalho que o faz evoluir a cada temporada.
Correndo. Driblando. Marcando. Bailando. Sambando na cara de quem desacreditou e que agora age com uma falsa benevolência e seletiva revolta.
Baila, Vini.
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