Blog do André Avlis
COPA DO BRASIL: No sufoco, com emoção e jogando abaixo do que pode, Flamengo é campeão
Rodinei converte pênalti decisivo e vira herói do título

Título conquistado através de muita emoção.
Os poetas do futebol erraram seus prognósticos quando falaram em facilidade. Não foi. E talvez jamais seria.
Existia sim, um favoritismo. No entanto, ele não foi imposto.
Se fossemos dividir a partida a partir do equilíbrio, o 'meio a meio, citado aplicado corretamente.
No primeiro tempo, o FLA fez o que se esperava. Imprimiu um ritmo alto, dinâmica na movimentação ofensiva, adiantou suas linhas e teve muito volume de jogo.
Construía suas jogadas com naturalidade. Enquanto o Timão tinha extrema dificuldade na progressão de suas jogadas - abusando muito das bolas longas.
Na segunda etapa, o cenário mudou completamente. Com 1 a 0 no placar, o time rubro-negro baixo suas linhas - e não deveria.
As mudanças feitas pelo técnico Vitor Pereira surtiram efeito e o Corinthians mudou sua postura.
Conseguiu ter mais a bola, empurrou o time carioca pra seu campo de defesa e teve mais volume de jogo. Até que chegou ao empate.
Após a igualdade no placar, a partida ficou truncada, franca e com espaços oferecidos de ambas as partes.
Nas penalidades, nos pés de Rodinei, deu Mengão.
ANÁLISE/OPINIÃO:
O Flamengo sentiu a falta de João Gomes. A ausência do garoto traz menos combatividade e intensidade no meio-campo.
A postura do 2° tempo mostrou o incômodo e o quanto o time sai da sua zona de conforto. Quando não tem a bola. Os jogadores de meio e ataque não estão acostumados a 'correr para trás'.
Já no Corinthians, o sistema inicial chamou o FLA. A linha de três com Fábio Santos dando suporte fez Lucas Piton não ser efetivo.
O setor ofensivo é limitado em suas ações e repertórios. Consegue ter a bola mas não conclui as jogadas.
Renato Augusto precisa de sustentação e um companheiro para dividir as ações. Existe uma dependência evidente do camisa 8.
Por fim, não existiu a facilidade ou a tranquilidade esperada. Muito pelo jogo tático e especialmente pelas mudanças nas posturas.
O Flamengo jogou bem abaixo do que pode. O Corinthians jogou muito mais do que havia conseguido.
Mesmo assim, com todas as vertentes e cenários, o título ficou com o melhor time.
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