Blog do André Avlis
ANÁLISE: O que Tite pretende escalando Vinícius Júnior de titular
Desde 1934 a Seleção Brasileira não perde em uma estreia de Copa do Mundo

A dúvida acabou. Vini Jr será titular na estreia da Copa do Mundo do Catar.
Pela primeira rodada do Grupo G, Brasil e Sérvia se enfrentam nesta quinta-feira (24), no Estádio Lusail, às 16h (Brasília).
Tite "escutou" a torcida brasileira que por unanimidade clamava a titularidade do camisa 20 e o 'Malvadeza' vai para o jogo. A provável escalação está formada com: Alisson; Danilo, Marquinhos, Thiago Silva e Alex Sandro; Casemiro e Paquetá; Raphinha, Vini Jr, Neymar e Richarlison.
O que pensa o treinador brasileiro? Qual a estratégia montada?
A configuração do esquema tático se desenha num 4-2-4. No entanto, a dinâmica dentro do sistema não será resumido nestes números.
O Brasil enfrentará um time que joga com três zagueiros, num sistema 3-4-1-2. Em suas variações defensivas os sérvios utilizam cinco jogadores na última linha de defesa, alternando entre os sistemas 5-3-2 e 5-4-1.
Então, para jogar contra equipes com esse modelo defensivo, é necessário buscar igualdade numérica na fase ofensiva. Certamente é sobre esse aspecto que Tite escalou nossa seleção.
Com Vinícius em campo o time ganha em alguns elementos no aspecto ofensivo: aproximação, amplitude, profundidade e a possibilidade do mano a mano.
Nas construções das jogadas, como um padrão implantado, o Brasil inicia com três jogadores (a saída de três) associadas ao jogo apoiado e de sustentação - que nada mais é a busca pela aproximação para que o passe saia com firmeza e confiança. Nestas dinâmicas o time se dispõe entre o 3-2-5 ou 2-3-5.
A ideia de dois pontas (Raphinha e Vini), parte do princípio da igualdade numérica. Neymar seguirá como armador/construtor, com liberdade para flutuar e Paquetá será o segundo homem de meio-campo, tendo a possibilidade de se aproximar da linha de ataque para participar da armação.
Os laterais seguem sendo construtores e participando das articulações em movimentos pelo meio. Isso não quer dizer que não possam fazer jogadas de ultrapassagem ou pelos corredores laterais. No entanto, eles funcionam no jogo de suporte.
Para enfrentar um time compacto e organizado defensivamente, aproximação e consequentemente superioridade na zona da bola, dinâmica na movimentação, velocidade no passe e a procura para criar possibilidades a partir das bolas invertidas na diagonal para quebrar o balanço defensivo do adversário.
São ideias, conceitos, alternativas e possibilidades que obviamente Tite imagina.
A expectativa agora é sobre como tudo isso será executado. Esperamos que muito bem, obrigado.
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