Blog do André Avlis
OPINIÃO: Contra a Croácia, o Brasil é um eminente favorito
Será a 3ª vez que Croácia e Brasil se enfrentam em Copas do Mundo

Uma recente 'velha conhecida' em Copas do Mundo no caminho.
Pelas quartas de final, o Brasil enfrenta a Croácia, nesta sexta-feira (9), às 12h (Brasília), no Estádio Cidade da Educação.
Será a terceira vez que as duas seleções vão se enfrentar em Mundiais. Para quem gosta de se apegar a números e retrospectos, a Seleção Brasileira tem domínio no confronto.
Em 2006, com gol de Kaká, o Brasil venceu por 1 a 0 na primeira partida do grupo F. Na abertura da Copa de 2014, realizado em solo brasileiro, a Seleção venceu por 3 a 1; os gols foram marcados por Neymar (2) e Oscar.
Mas falemos do presente.
O Brasil chega para o confronto após uma ótima exibição contra a Coréia do Sul. Já a Croácia, em um jogo duro e difícil, venceu o Japão nos pênaltis.
Apesar de não ter mais aquele nível que os levaram à final da Copa de 2018, sem sombra de dúvidas, os croatas têm um time mais experiente e mais forte que os coreanos. Certamente será um jogo mais pesado.
A Croácia tem um time que controla bem o jogo de meio-campo a partir da qualidade dos passes de seus jogadores. Kovacic e Modric são o equilíbrio do setor. Participam de forma efetiva das construções, das progressões e das transições ofensivas.
Na fase defensiva o time tem muita compactação e organização defensiva. Marcam forte e usa muito a imposição física para imprimir combatividade.
No entanto, os croatas tem uma certa lentidão na transição ofensiva e no 'fechamento' das jogadas; nas finalizações. Além disso, por conta desse aspecto, é um time que oferece espaços pela forma descompassada com que, em alguns momentos, ataca.
O Brasil tem, evidentemente, um time mais forte. Em qualquer aspecto comparativo. Técnico e tático, coletivo e individual. Porém, não é um fator que desencadeia uma garantia e uma certeza de vitória - como manda a regra da bola.
Para colocar o favoritismo em prática, é preciso fazer o que foi feito naquele 1º tempo avassalador contra a Coréia. Impor seu modelo de jogo através do ritmo elevado, intensidade, agressividade e organização nas duas fases de jogo.
Atacando, creio que o plano de jogo de Tite terá uma estrutura e dinâmica semelhantes ao jogo de oitavas de final. Utilizando os pontas como construtores e criadores de amplitude; Neymar mais próximo da última linha; Paquetá de frente para o jogo e jogando entrelinhas; Richarlison com mais mobilidade para abrir espaço.
A única dúvida será como o técnico escalará a defesa.
No mais, o Brasil é favorito. Muito favorito! E seria demagogia dizer que não.
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