Bastidores
Ainda sem ministério, Renan Filho aguarda indicação em Brasília
Senador eleito terá cargo no primeiro escalão, avaliam analistas
Em todas as rodas políticas não se fala de outro assunto. Um dos mais prováveis ministros de Lula, Renan Filho ainda não foi contemplado com o ministério que os quatro ventos anunciam há pelo menos 15 dias. O mistério ganhou contornos de drama quando Renan Calheiros (o pai) anunciou, ao vivo na CNN, que nem ele nem o filho haviam sido contactados por Lula para integrar o primeiro escalão.
Não há como negar que o senador eleito está ansioso pelo momento de galgar mais uma etapa de sua exitosa vida pública. Desde a quarta (21), de terno e gravata, caprichou na selfie em suas redes sociais indicando que se deslocava até Brasília - claro, para aguardar o anúncio que seria feito nesta quinta por Lula, que acabou não acontecendo.
Mas calma, Renanzinho será, sim, ministro do governo petista. A demora reside na resposta sobre qual pasta caberá ao senador eleito - ele já foi ventilado no ministério de Cidades, Desenvolvimento Social, Planejamento e até Meio Ambiente; mas deve ficar mesmo no primeiro, indicado pelo MDB e por Renan Calheiros, hoje um influente conselheiro de Lula.
A certeza vem também do fato de que caberá ao MDB dois ministérios - restando ainda saber quais são. Pela força de Renan (o pai) na legenda, e também porque Lula vai pinçar um emebista de cada casa para o ministério, Câmara e Senado; uma destas duas vagas será de Renan Filho, assim avaliam as fontes de Brasília.
Dos 37 ministérios prometidos pelo presidente eleito para seu mandato, restam ainda 16 nomes a serem indicados. Lula priorizou as pastas que seriam dadas ao PT, a equipe econômica e os ministros “ideológicos” - incluindo aí Anielly Franco, irmã da vereadora assassinada Marielle Franco. Até a próxima semana a conta fecha, com os ministros do “centrão” e os aliados mais antigos, dentre eles Renanzinho.
Sobre o blog
Blog focado em política.