Bastidores
MDB e PP pensam em "rodízio" para encaixar deputados não eleitos na ALE
Estratégia pode ser a única saída, diante das dificuldades para
Diante da dificuldade em "puxar" um deputado estadual de mandato para alguma função fora da Assembleia Legislativa, em acordo para encaixar um dos emedebistas não-eleitos em outubro passado, governo e o comando da ALE já pensam num "plano B".
Lembrando: da "chapa da morte" do MDB para a Assembleia, três dos 15 candidatos não conseguiram renovar seus mandatos (pela ordem: Galba Novaes, Léo Loureiro e Yvan Beltrão). Mas como recompensa pela fidelidade ao grupo, Marcelo Victor prometeu que os aliados não serão abandonados.
O plano A, obviamente, era o de encaixar todos na ALE, puxando três deles para funções no governo do estado. Mas apenas a novata Carla Dantas aceitou a proposta. Paulo Dantas fechou seu secretariado, e deixou ainda mais restrito o caminho para quem aceitasse a missão.
Depois de muita negociação, Flávia Cavalcante aceitou temporariamente a condição de deixar a ALE para contemplar Leo Loureiro, o segundo suplente. Falta ainda encontrar espaço para Yvan Beltrão, o terceiro suplente do grupo.
Dessa forma, Victor e Dantas pretendem recorrer ao plano B - já que nenhum deputado específico quer sair, a ideia é um "rodízio" de licenças, que proporcione a todos os aliados estarem na ALE, mesmo que em tempos diferentes.
A estratégia pode parecer inusitada, mas não será usada somente no MDB; Arthur Lira, assim que vencer a eleição na Câmara, pretende encaixar a aliada ngela Garrote da mesma forma. No caso do PP, são quatro eleitos que teriam que "tirar uma folga" para que Garrote entrasse.
Suplentes estão penando para voltar ao poder, e Marcelo Victor queimando as pestanas para arrumar espaço para todos. É a política.
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