Blog do André Avlis

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Novo formato do Mundial de Clubes deixará times sul-americanos ainda mais distantes do título

FIFA define número de vagas por continente para 32 times; modelo começa em 2025

15/02/2023 14h02 - Atualizado em 15/02/2023 15h03
Novo formato do Mundial de Clubes deixará times sul-americanos ainda mais distantes do título

O que está difícil parece que vai piorar.

Nessa terça-feira (14), o Conselho Técnico da FIFA aprovou a ação de vagas para o novo Mundial de Clubes.

O novo torneio terá 32 times e será disputado entre junho e julho de 2025.

As vagas foram separadas da seguinte forma:

AFC (Ásia), CAF (África), Concacaf (América do Norte e Central) com 4 vagas para cada;

CONMEBOL (América do Sul) com 6; UEFA (Europa) com 12; OFC (Oceania) com 1 e o País-sede com mais 1.

A distribuição de vagas será definida pelas respectivas confederações 

Um fato: a parada pode - ou deve - ficar mais complicada para os sul-americanos.

Estamos vendo nos últimos anos o torneio servindo para termos a métrica da diferença quase que abissal dos níveis entre a Europa e a América do Sul.

E não é demagogia. É fato. Parece que os clubes do primeiro escalão europeu praticam outro esporte, quando existe o chamado confronto direto.

Basta ver os retrospectos. Em aspectos de estatísticas e desempenho. De bola jogada. Em termos técnico e tático.

O último campeão mundial, por exemplo, fora da Europa foi o Corinthians, em 2012. Dez anos se passaram e uma dinastia europeia foi criada.

Ainda mais, quando a derrota não vem na final - algo natural e compreensível -, surgem os vexames de quem nem chega pra decidir o título.

Como fizeram de forma decepcionante o Internacional (2010), Atlético-MG (2013), Atlético Nacional (2016), River Plate (2018), Palmeiras (2020) e Flamengo (2022).

Uma realidade vigente e que agora, possivelmente, se tornará futura. E assim, os clubes da América do Sul serão ainda mais coadjuvantes entre as perspectivas de níveis.

Bem mais.

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