Bastidores
União Brasil tem dificuldade em enquadrar parlamentares ao governo; em AL, Cunha e Alfredo são críticos de Lula
Deputado e senador reclamaram recentemente da reoneração dos combustíveis
Uma matéria em destaque no portal nacional Congresso em Foco desta quarta-feira (1º), fala sobre a dificuldade que o União Brasil está encontrando para alinhar seus parlamentares ao governo do presidente Lula (PT). A sigla, que é uma fusão entre o PSL e o Democratas, tem em seus quadros dois parlamentares alagoanos: o senador Rodrigo Cunha e o deputado Alfredo Gaspar.
E o cenário pintado pelos dois dá a exata noção de como a legenda se encontra em nível nacional - mais para a oposição a Lula do que para a base, apesar do União Brasil ser o único partido (além do PT) que recebeu três ministérios do governo: Comunicações, Turismo e Desenvolvimento Regional.
Rodrigo Cunha usou as redes sociais assim que o governo resolveu reonerar os combustíveis, medida deixada de herança por Bolsonaro em 2022. “Mais uma vez, a busca por saídas rápidas somente demonstram uma falta de planejamento para o futuro, e sangra o bolso daqueles a que cada centavo conta”, disse.
Já Alfredo Gaspar, apesar do pouco tempo no plenário da Câmara, já tem um vasto cabedal de discursos com fortes críticas ao atual governo, e sempre que perguntado sobre ser base do presidente, afirma que seu mandato segue “independente”.
Tanto Cunha quanto Gaspar já disseram que não foram consultados nem têm nenhuma participação em cargos do governo federal. Voltando ao conteúdo do Congresso em Foco, deputados e senadores, em tom de queixa, afirmam a mesma coisa: a cúpula da legenda não consultou a bancada antes de indicar ministros.
Lula vem tendo dor de cabeça com o União Brasil, cujos ministros vêm sendo denunciados na imprensa. Juscelino Filho (MA), das comunicações, foi a um evento sobre cavalos com diárias pagas pelo ministério, além de pegar carona em avião da FAB.
Já Daniela Carneiro (RJ), conhecida como Daniela do Waguinho, ministra do Turismo de Lula, foi acusada há alguns meses de ter vencido as eleições com apoio de milícias.
Em tempo, a relação do partido com Lula pode azedar de vez em breve, quando o governo precisar da sua bancada em votações importantes que acontecerão no plenário. Vozes internas do governo já tornaram público que exigirão 100% de fidelidade do partido.
E aí terão que convencer, dentre outros, Rodrigo Cunha e Alfredo Gaspar.
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