Bastidores
Albuquerque se defende na ALE, acusa prefeito de ser mandante de assassinato e diz que entrega mandato se estiver mentindo
Deputado falou por mais de 20 minutos no plenário da casa
Em discurso proferido na tribuna da Assembleia Legislativa, na tarde desta terça-feira (21), o deputado estadual Antonio Albuquerque (Republicanos) explanou com detalhes a sua versão sobre o suposto plano para matar o prefeito de Limoeiro de Anadia, Marlan Ferreira (PP).
Albuquerque disse ainda que, se suas afirmações não se comprovarem verdadeiras, autoriza a ALE a iniciar processo de cassação do seu mandato, sem defesa de sua parte.
O deputado creditou a Marlan outros casos de violência no âmbito do município de Limoeiro de Anadia, e disse que é um cidadão de pacífico. “Ninguém nunca me viu fazer oposição política no meu município, nem a nenhum outro. Eu não brigo pra baixo, eu não apequeno as minhas ações, eu sou um cidadão de índole pacífica”, disse na tribuna da casa de Tavares Bastos.
AA afirmou ainda que irá entrar com duas ações contra o prefeito, uma representação criminal por denunciação caluniosa e ainda uma ação civil pública por danos morais.
O parlamentar levantou ainda outras histórias que envolvem Marlan e seus familiares, como o episódio em que um de seus filhos se deslocou até Coité do Nóia e teria atirado na residência do prefeito, Bueninho Higino (PP). Albuquerque também relembrou o fato de Marlan estar armado com uma pistola em plena festa da padroeira da cidade.
“Esse homem precisa explicar porque um filho seu deslocou-se de sua cidade natal até Coité do Nóia e ali, com armas potentes, atentou contra a casa do prefeito que dormia com sua esposa e seu filho especial. Ele devia explicar o porquê, no dia 18 de janeiro, durante a festa da padroeira da cidade, enquanto falava, ostentava uma pistola de grosso calibre na cintura, e isso foi matéria nas redes sociais”, disse.
A versão de AA sobre o plano
Segundo o deputado, foi Marlan Ferreira quem iniciou um plano para matar um de seus seguranças, de nome Paulo. O prefeito teria mandado um primo chamado Junior abordar um sargento do Corpo de Bombeiros que almoçava na cidade.
Ainda segundo Albuquerque, este sargento teria informado a trama a um policial de sua confiança, que ligou para o deputado no dia 05 de fevereiro deste ano. Se deslocando até sua fazenda em Limoeiro de Anadia, o policial disse ainda que o sargento havia recebido a oferta de 200 mil reais para matar o segurança.
Por dentro dessas informações, o deputado se deslocou ainda no dia 06 de fevereiro para Maceió, e informou toda a trama criminosa ao secretário de segurança pública, Flávio Saraiva, pedindo providências.
Saraiva abriu um inquérito, e segundo o deputado já realizou diligências inclusive na cidade de Limoeiro, colhendo provas e informações.
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