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Chapa do MDB para a Câmara de Arapiraca revelou surpresas eleitas e ‘favoritos’ de fora

Candidatos com campanhas pesadas e apoio político não conseguiram mandato

08/10/2024 17h05 - Atualizado em 08/10/2024 17h05
Chapa do MDB para a Câmara de Arapiraca revelou surpresas eleitas e ‘favoritos’ de fora

A abertura das urnas em Arapiraca, se por um lado estabeleceu o favoritismo e a consagração do atual prefeito Luciano Barbosa (MDB), lançou para a Câmara de Vereadores as surpresas que sempre acontecem e que tornam único cada processo eleitoral.

E no frigir dos ovos, o MDB do prefeito confirmou a previsão mais otimista de todas as analisadas pelos especialistas do voto. Fez a maior bancada da Câmara, com nove vereadores.

Nomes que despontavam nos bastidores como favoritos ficaram de fora dos 19 agraciados com o mandato parlamentar. O contrário também aconteceu: candidatos que não circulavam nas listas dos especialistas acabaram por aparecer na lista mais importante, a dos eleitos.

Pouquíssimas listas colocavam os irmãos Cangandu, Edvânio e Maciel, entre os eleitos. Mas ao final das contas, será interessante observar na Casa de Herbene Melo, pela primeira vez, dois irmãos (e rivais) na mesma legislatura.

Muito mais surpreendente, principalmente por acontecer na chapa mais forte da eleição (a do MDB), foi a terceira colocação de Aldo Veiga - à frente de nomes consagrados, como Melquisedec, Márcio Canaã e Wellington Magalhães.

Na contramão dos vitoriosos, vem os nomes que circulavam entre os favoritos, mas ficaram de fora - alguns com votação bem abaixo dos prognósticos. Fabinho Tenório (MDB) bateu na trave pela segunda vez consecutiva, tornando-se o primeiro suplente emedebista.

Única mulher na atual legislatura, Drª Fany não obteve êxito nesta rodada, e terá que se contentar com a segunda suplência do MDB na casa. Vytor Ferro era o mais celebrado candidato da cidade, nome e campanha espalhados por toda Arapiraca… mas ainda não será desta vez que usará o parlatório da Casa de Herbene Melo.

Ex-vereadora, sempre muito bem votada, cotada em outras épocas como possível candidata majoritária: o passado parece não se conectar com a realidade de Aurélia Fernandes, mais uma vez candidata numa chapa forte, terminou com sua pior votação e apenas na 4ª suplência do MDB.

Ex-fenômeno eleitoral, Dorge do Queijo até que obteve uma boa votação (1216 votos), mas ficou apenas na 5ª suplência da chapa. Por fim, Cida Bento cumpriu com eficiência a tarefa de repetir a votação de 2020, porém desta vez lhe garantindo somente a 6ª suplência emedebista.

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