Bastidores
Ação proposta na justiça pelo PMB pode tirar da Câmara de Arapiraca ex-secretária de Luciano Barbosa
Partido quer anulação de votação de candidaturas do PSDB e do PSOL, o que muda o quociente eleitoral do município
O diretório municipal do Partido da Mulher Brasileira (PMB) em Arapiraca deu entrada em uma ação de investigação, em que denuncia a prática de fraude à cota de gênero por duas chapas que tiveram candidaturas a vereador nas eleições deste ano.
Segundo a denúncia, protocolada na 22ª Zona Eleitoral de Arapiraca, duas candidatas a vereadora registraram candidaturas fictícias, sem nenhuma movimentação eleitoral, apenas para cumprir a cota obrigatória de mulheres na chapa de seus partidos.
Débora Santos foi candidata a vereadora pela federação PSDB/Cidadania, e obteve apenas 3 votos; Já Laura Gabryelle registrou candidatura pela federação PSOL/Rede, e também obteve apenas 3 votos.
Caso o juiz responsável pelo caso, Dr André Gêda, acate o pedido do PMB, todos os votos das chapas da federação PSDB/Cidadania e PSOL/Rede podem ser anulados, o que muda o quociente eleitoral e toda a contagem de votos que levou às vagas remanescentes pela sobra eleitoral.
Pela contagem do PMB, com a anulação dos votos das duas chapas, um candidato do MDB perde a vaga. De forma objetiva, a ação resultaria na perda do mandato da vereadora eleita Jackelinne Barbosa (MDB), ex-secretária de saúde do município, e a colocação do candidato Rodrigo José da Silva.
Jackellinne foi a última eleita dos nove eleitos da chapa do MDB, com 2.020 votos. Já Rodrigo José foi o mais votado da chapa do PMB - que por enquanto não elegeu nenhum vereador - com 1.510 votos.
A diplomação dos eleitos, que ocorre nesta quarta-feira (18), não muda o andamento da ação, que pode ter uma decisão após a diplomação e mudar a composição da câmara de Arapiraca.
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