ASA cobra R$ 250 mil do Cruzeiro e ameaça ir à CBF por 'novo Valdivia'
O Cruzeiro acertou, há pouco mais de duas semanas, a contratação de Caíque, meia-atacante revelado pelas categorias de base do ASA de Arapiraca. O atual bicampeão brasileiro, no entanto, não efetuou o pagamento de R$ 250 mil referente à transação do jogador, o que faz com que o presidente do clube alagoano ameace acionar a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) nesta sexta-feira para receber o montante.
Bruno Euclides, mandatário da agremiação nordestina, explicou o que houve em entrevista ao UOL Esporte. Ele revela que aguarda o recebimento do valor desde 23 de junho, na terça-feira, data da rescisão contratual de Valdivia, como o atleta é conhecido por conta da semelhança com o craque da seleção chilena.
"O nosso atleta foi à Toca (da Raposa II), ele foi a Belo Horizonte. O Cruzeiro acertou a contratação, as bases com o agente. Nos enviou o contrato que foi feito pelo Cruzeiro, em que ficou acordado que liberaríamos o jogador após os exames e o Cruzeiro efetuaria o pagamento após liberarmos o atleta", afirmou.
"Foi feito isso, demos entrada na rescisão do atleta e ela foi publicada no dia 23 de junho, terça-feira da semana passada. A partir daí, começaram a alegar que, quando o contrato fala em liberação, diz respeito também à inscrição dele como atleta do Cruzeiro. A gente sempre discordou, entendendo que liberação é o fim do vínculo dele com o ASA. Como era uma questão de tempo a publicação do vínculo dele na CBF, a gente entendeu que não era caso para celeuma ou litígio", acrescentou.
Após bastante insistência o dirigente escutou dos cruzeirenses que receberia a quantia após a inscrição do apoiador no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF. Entretanto, o fato ocorrido nessa segunda-feira não foi suficiente.
"No sábado, eu recebi uma resposta do senhor Benecy Queiroz, supervisor (de futebol) do Cruzeiro, que foi quem negociou comigo a contratação do atleta. Ele me disse que sairia na segunda-feira ou no mais tardar na terça-feira o nome no BID da CBF e, a partir daí, seria pago o valor devido pelo Cruzeiro. Conversei com o doutor Fabiano Costa, diretor jurídico do Cruzeiro, e ele me disse que, a princípio, não saber da negociação. Ele se informou, disse que estava na programação financeira, mas não sabia me dizer o dia que seria pago", declarou.
"Na terça-feira, o gerente de futebol Valdir Barbosa me disse que, apesar de não ter participado da negociação, estava sabendo dos problemas e me garantiu que até sexta-feira realizaria o pagamento, que não ocorreu porque o Cruzeiro estava viajando e ele estava acompanhando o time. Vamos aguardar até sexta-feira para que o Cruzeiro pare de dar desculpas e efetue o pagamento. Caso não haja uma resposta positiva, nós vamos tomar as medidas administrativas na CBF. Estamos esperando até amanhã (sexta-feira), ao meio-dia", concluiu.
Posição do Cruzeiro
Nessa quinta-feira, o supervisor de futebol Benecy Queiroz se pronunciou sobre o caso: "Quando chegar a Belo Horizonte, vamos pagar isso. O erro foi contratual. Tivemos que formatar o contrato, e agora vamos pagar", afirmou ao Superesportes.
"Ele não poderia ter essa posição como um presidente de clube. Foi muito infeliz em dar essas declarações sobre o Cruzeiro, falou sobre Robinho, Marinho, não tem nada a ver. Vamos fazer o pagamento", completou.
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