O treinador Tite respondeu de forma enfática, nesta quarta-feira, sobre a possibilidade de levar um parente a Vasco x Corinthians na quinta-feira, em São Januário. Para o corintiano, que pode se sagrar campeão brasileiro, não seria o caso.

"Não e eu sinto de responder isso. Falo isso com nenhuma satisfação. Em todas áreas temos muito a ser melhorado, na educação. O esporte é uma delas. Parece que no esporte vale tudo e que a violência, a rivalidade, o desrespeito e a falta de fair play, a cusparada, são justificadas", comentou.

Na sequência, o treinador corintiano afirmou que o problema não está no estádio vascaíno, mas sim no clima criado. Especialmente pela rivalidade entre as duas torcidas, a possibilidade de o Corinthians ser campeão e, ainda, o Vasco deixar a zona de rebaixamento.

"Não é pelo local, (violência) pode acontecer em todos os locais. É pensamento. É as pessoas darem a devida segurança. Única coisa que peço é que haja, no espetáculo, esse fator da segurança".

Tite, por sinal, fez elogios ao trabalho de Jorginho no adversário. "Nos últimos 11 jogos, o Vasco teve uma das melhores campanhas. Está em um nível de confiança muito alto. Isso remete ao padrão de desempenho. O grau de dificuldade vai ser muito alto. (...) O momento do Vasco é de muita confiança, é distinto do início do campeonato".

Já em relação às principais dúvidas para o jogo, Tite admitiu incerteza sobre Gil, Renato Augusto e Elias, que serviram a seleção na terça. Mas deixou no ar que sua preferência é pela presença de todos no banco de reservas. Cássio, que não atuou, treinou nesta terça e vai jogar.

"Minha cabeça está dividida. Externei isso aos três atletas que foram preparados para iniciar. Rodrigo, Edu Dracena e Bruno Henrique. Vai ter avaliação médica, física, diretiva e os exames e manifestações dos atletas. Se vai um atleta e machuca, não vou carregar esse peso de ser irresponsável. (...) Vamos vencer ao custo do melhor trabalho. Se estiver com saúde, vai. Se não estiver, não vai", comentou.