Clássico entre CSA e CRB resulta na prisão de 30 pessoas
O primeiro clássico do futebol alagoano de 2016, realizado ontem (21) entre CSA e CRB, resultou na prisão de 30 pessoas e apreensão de cinco menores. Eles são acusados de prática de tráfico e uso de drogas, ameaças, brigas, posse de fogos de artifícios proibidos e bombas caseiras. A ação, fruto de parceria entre o Poder Judiciário e as Polícias Civil e Militar, integra plano estratégico para garantir a segurança nos estádios, durante os jogos do Campeonato Alagoano.
O magistrado Celyrio Adamastor, titular do 3º Juizado Civil e Criminal da Capital (3º JECC), com extensão ao Juizado do Torcedor, lamentou as cenas de violência que aconteceram durante o jogo e destacou que o Judiciário e o Estado estão estudando novas estratégias para expulsar os grupos que vão aos estádios para denegrir a imagem do futebol.
“Infelizmente, o vandalismo imperou. Isso que aconteceu no clássico de dois times grandes é inconcebível em pleno século XXI. Houve muita apreensão de drogas, rojões e bombas caseiras. Se por ventura houve falhas na segurança desse jogo, nos próximos elas serão supridas porque vamos focar ainda mais no ponto que nos deu mais trabalho nesse clássico” disse o magistrado.
Com pouco mais de um ano de sua implantação, o Juizado do Torcedor conta com as câmeras de monitoramento que se tornaram em uma ferramenta muito importante para a identificação dos torcedores que comentem crimes e infrações. Os Termos Circunstanciais de Ocorrência são lavrados no momento do flagrante.
“O número de câmeras ainda não é o a contento, nós trabalhamos hoje com 45 câmeras, mas acredito que com 60 vamos melhorar ainda mais a fiscalização. A câmera nos auxilia muito porque eles não podem negar as atitudes que estão gravadas, o flagrante é lavrado no momento em que nós estamos com a câmera”, explicou o juiz Celyrio Adamastor.
O magistrado plantonista George Leão de Omena realizou as audiências no Juizado do Torcedor, localizado no próprio estádio Rei Pelé, e destacou a importância da parceria para diminuir a violência nos estádios. “Foi uma ação positiva para futebol alagoano uma vez que com o aumento da fiscalização e o trabalho do Judiciário, com certeza vai diminuir a violência durante os jogos”, disse.
Medidas de segurança antes do clássico
No último dia 17, representantes da Justiça e da Segurança Pública se reuniram para traçar estratégias de segurança durante o clássico alagoano. Na sexta-feira (19), o magistrado Celyrio Adamastor também conversou com representantes das torcidas organizadas, que ainda impedidas de comparecer uniformizados aos jogos por ainda não terem cumprido todas as condições estabelecidas na decisão do desembargador Tutmés Airan de Albuquerque.
A Mancha Azul e o Comando Vermelho se comprometeram a apresentar, no próximo dia 4 de março, um sistema de cadastro dos torcedores, associado a carteiras que serão apresentadas na entrada do estádio, para então poderem voltar a utilizar os uniformes das torcidas.
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