Com julgamento marcando para esta quarta-feira, o zagueiro Índio, do River-PI, entregou à Justiça uma defesa por escrito onde admite o uso de cocaína ‘após uma partida em comemoração com amigos’. O jogador está suspenso preventivamente por 30 dias após se pego no exame antidoping na segunda fase da Copa do Brasil, em duelo com o Botafogo-PB, em maio.

Na ocasião, a amostra da urina do atleta acusou a presença de ‘benzoilecgonina’, substância derivada do metabolismo da cocaína. O zagueiro pediu a contraprova, que confirmou a presença da substância, proibida pelo Regulamento de Controle de Dopagem da CBF e pela WADA (Agência Mundial de Dopagem).

Índio pode ser suspenso por até quatro anos caso seja enquadrado na pena máxima. O artigo 9, parágrafo 1º do Código Brasileiro Antidopagem determina que a presença de substância proibida na amostra de um atleta é considerada infração às regras antidoping. “Os atletas serão responsáveis por qualquer substância proibida, seus metabólitos ou marcadores encontrados em suas amostras”, diz o artigo.

Sem poder atuar na Série C, o zagueiro segue treinando normalmente com o elenco no CT do Galo. Ele foi revelado pelo tricolor e foi titular absoluto na campanha do acesso em 2015. Até a punição, mantinha a posição. Por meio de sua assessoria, o River afirmou que não comenta o caso e que ofereceu suporte ao jogador, mas a não está envolvido diretamente por ser um processo pessoal.