Cepram aprova implantação dos Polos Agroalimentares
Com a licença ambietal, próximo passo será a assinatura da ordem de serviço<br />
Por Assessoria07/03/2012 04h04
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A implantação dos Polos Tecnológicos Agroalimentares de Arapiraca e de Batalha, coordenada pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), avança. Nessa terça-feira (6), os dois projetos foram apreciados pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (Cepram). Com a concessão da licença ambiental, o próximo passo será a assinatura da ordem de serviço para o início, primeiramente, da construção civil do Polo de Arapiraca.
Para o presidente do Cepram, vice-governador José Thomáz Nonô, o Governo de Alagoas concede atenção para área de ciência e tecnologia, pois entende a necessidade de integrar técnicas modernas ao trabalho considerado ainda conservador e rudimentar, como é o caso da mandiocultura e laticínio.
“Estamos trabalhando para fomentar o desenvolvimento no interior de Alagoas,com a melhoria das condições de produção dos pequenos produtores”, enfatiza Nonô.
Serão investidos R$ 12 milhões pelo Governo de Alagoas e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para a construção dos dois Polos Tecnológicos, sendo um em Arapiraca e outro em Batalha. Os dois Polos desempenharão o papel de desenvolver políticas de ciência, tecnologia e inovação na estruturação e consolidação dos setores agroindustrial na região do semi-árido alagoano.
Os Polos são aguardados pelos atores envolvidos em Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) do Estado de Alagoas, representando o mais significativo projeto em Alagoas, pois beneficiará as cadeias produtivas da mandioca e da hortifruticultura, sendo essas em Arapiraca, e bacia leiteira, em Batalha.
Desde a sua concepção, o Polo Agroalimentar mobilizou profissionais e instituições em diversas áreas, como Governo do Estado; Universidade Federal de Alagoas; Universidade Estadual de Alagoas (Uneal); além de entidades do setor produtivo.
Para o secretário da Ciência e da Tecnologia, Eduardo Setton, a importância do Polo Agroalimentar é demonstrada pelo objetivo e abrangência, pois utiliza a ciência e tecnologia e a prestação de serviços voltados para as áreas da mandiocultura, hortifruticultura e laticínios.
“Os polos foram concebidos para atender e fomentar o crescimento das cadeias produtivas que já possuem forte potencial de desenvolvimento social e econômico”, explicou o secretário.
O superintendente da Secti, Geraldo Oliveira, explica que após o início das obras do Polo Agroalimentar de Arapiraca ocorrerá a organização e elaboração da política de governança pelos representantes das secretarias e instituições do setor produtivo e academia. Oliveira informa que o processo de bolsas do projeto já está no final da consolidação, sendo necessário já que a construção do prédio iniciará em breve. O superintendente também destaca que atualmente a equipe técnica executa o processo de aquisição da linha branca, sendo essa detentora de muita atenção e eficiência.
De acordo com o projeto original, o Polo executará projetos de pesquisas básicas e aplicadas, incorporando processos e procedimentos de desenvolvimento e inovação tecnológica. Fará parte da lista de serviços do Polo Agroalimentar as análises de laboratórios e pesquisas nas áreas de mandiocultura e Agrometeorologia, Agropecuária, Arranjos Produtivos Locais, Biotecnologia, Certificação, Análises Físico-Químicas, Análises Microbiológicas Esse projeto beneficiará tanto os produtores quanto os usuários de seus produtos.