Brasil
Rio terá Portal do Carnaval para incentivar negócios
01/10/2012 20h08
A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), promove hoje (1º) à noite, em sua sede, no Rio de Janeiro, o primeiro seminário de uma série sobre economia criativa do carnaval. Durante o evento, será apresentado o projeto do Portal do Carnaval, cujo lançamento deverá ocorrer no carnaval de 2013.
Idealizado pelo professor Jair Martins de Miranda, do Centro de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), em parceria com a Associação das Mulheres Empreendedoras do Brasil (Amebras), o Portal do Carnaval é resultado de um edital público da Finep e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), dos quais recebeu R$ 400 mil.
O seminário vai colher informações para o conteúdo do portal, disse Jair de Miranda à Agência Brasil. “A gente começa esses seminários tentando mapear a cadeia produtiva do carnaval, que envolve desde a criação, a produção, até a comercialização dos produtos do carnaval”. No primeiro encontro, o debate versará sobre a parte criativa da festa, envolvendo os agentes que trabalham na criação do espetáculo, entre os quais os carnavalescos e coreógrafos.
O portal será uma espécie de rede social de profissionais, empreendedores e instituições vinculadas à cadeia produtiva do carnaval no estado do Rio de Janeiro. Na prática, enfatizou Miranda, “o portal se propõe a ser um grande balcão de emprego e negócios, mapeando todos os profissionais e atividades, oferecendo demanda e procura desses profissionais”.
A Amebras participa do projeto trabalhando na capacitação dos profissionais. “A gente está oferecendo mais uma ferramenta de capacitação e gestão”, disse o professor. O segundo seminário da série vai tratar da produção no carnaval e está programado para o próximo dia 26. O terceiro encontro, previsto para 19 de novembro, abordará a comercialização, difusão e consumo de produtos carnavalescos.
Com base na sondagem Economia do Carnaval, do Sebrae do Rio de Janeiro (Sebrae/RJ), que mapeou a cadeia produtiva da festa, Jair de Miranda informou que circulam nos festejos de Momo em torno de R$ 1 bilhão. “Ele [carnaval] potencializa essa circulação de recursos por outros segmentos, como o turismo e a indústria de bebidas. Faz a cidade arrecadar muitos impostos em tudo que ele provoca”.
Cerca de 760 mil pessoas trabalham no carnaval, seja nos barracões, nos ateliês localizados em casa ou nas escolas de samba, e durante o período carnavalesco, nos locais de desfiles, disse o professor da Unirio. “É uma diversidade muito grande de profissionais trabalhando por causa do carnaval”.
Embora esse seja o primeiro edital da Finep para apoio direto ao carnaval, a economia criativa como um todo vem merecendo atenção da agência de fomento do MCTI que, desde 2009, oferece debates públicos sobre personagens e sambistas de desfiles inovadores do carnaval do Rio de Janeiro, por meio do projeto Escola de Inovação.
O curador do projeto, Fábio Torres, disse à Agência Brasil que o carnaval não é construído em apenas uma semana. “Na verdade, ele envolve artesãos, setores de arte e tudo o mais. Essa estrutura não acaba na quarta feira de cinzas. Pelo contrário. Para muita gente, é ali que ele começa”.
Fábio Torres disse ainda que o carnaval do Rio iniciou práticas sustentáveis por meio da Escola de Samba Unidos de Vila Isabel. “Ela pratica critérios de sustentabilidade nos seus materiais”. Devido ao fato, a escola participou do estande da Finep na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, realizada em junho deste ano, no Rio.
O próximo evento da Escola de Inovação ocorre no dia 7 de novembro e prestará homenagem ao carnavalesco Joãosinho Trinta, um dos responsáveis pela modernização do carnaval carioca, morto em dezembro do ano passado.
Idealizado pelo professor Jair Martins de Miranda, do Centro de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), em parceria com a Associação das Mulheres Empreendedoras do Brasil (Amebras), o Portal do Carnaval é resultado de um edital público da Finep e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), dos quais recebeu R$ 400 mil.
O seminário vai colher informações para o conteúdo do portal, disse Jair de Miranda à Agência Brasil. “A gente começa esses seminários tentando mapear a cadeia produtiva do carnaval, que envolve desde a criação, a produção, até a comercialização dos produtos do carnaval”. No primeiro encontro, o debate versará sobre a parte criativa da festa, envolvendo os agentes que trabalham na criação do espetáculo, entre os quais os carnavalescos e coreógrafos.
O portal será uma espécie de rede social de profissionais, empreendedores e instituições vinculadas à cadeia produtiva do carnaval no estado do Rio de Janeiro. Na prática, enfatizou Miranda, “o portal se propõe a ser um grande balcão de emprego e negócios, mapeando todos os profissionais e atividades, oferecendo demanda e procura desses profissionais”.
A Amebras participa do projeto trabalhando na capacitação dos profissionais. “A gente está oferecendo mais uma ferramenta de capacitação e gestão”, disse o professor. O segundo seminário da série vai tratar da produção no carnaval e está programado para o próximo dia 26. O terceiro encontro, previsto para 19 de novembro, abordará a comercialização, difusão e consumo de produtos carnavalescos.
Com base na sondagem Economia do Carnaval, do Sebrae do Rio de Janeiro (Sebrae/RJ), que mapeou a cadeia produtiva da festa, Jair de Miranda informou que circulam nos festejos de Momo em torno de R$ 1 bilhão. “Ele [carnaval] potencializa essa circulação de recursos por outros segmentos, como o turismo e a indústria de bebidas. Faz a cidade arrecadar muitos impostos em tudo que ele provoca”.
Cerca de 760 mil pessoas trabalham no carnaval, seja nos barracões, nos ateliês localizados em casa ou nas escolas de samba, e durante o período carnavalesco, nos locais de desfiles, disse o professor da Unirio. “É uma diversidade muito grande de profissionais trabalhando por causa do carnaval”.
Embora esse seja o primeiro edital da Finep para apoio direto ao carnaval, a economia criativa como um todo vem merecendo atenção da agência de fomento do MCTI que, desde 2009, oferece debates públicos sobre personagens e sambistas de desfiles inovadores do carnaval do Rio de Janeiro, por meio do projeto Escola de Inovação.
O curador do projeto, Fábio Torres, disse à Agência Brasil que o carnaval não é construído em apenas uma semana. “Na verdade, ele envolve artesãos, setores de arte e tudo o mais. Essa estrutura não acaba na quarta feira de cinzas. Pelo contrário. Para muita gente, é ali que ele começa”.
Fábio Torres disse ainda que o carnaval do Rio iniciou práticas sustentáveis por meio da Escola de Samba Unidos de Vila Isabel. “Ela pratica critérios de sustentabilidade nos seus materiais”. Devido ao fato, a escola participou do estande da Finep na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, realizada em junho deste ano, no Rio.
O próximo evento da Escola de Inovação ocorre no dia 7 de novembro e prestará homenagem ao carnavalesco Joãosinho Trinta, um dos responsáveis pela modernização do carnaval carioca, morto em dezembro do ano passado.
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