Polícia
Sesau alerta para o aumento dos casos de Leishmaniose em AL
Doença é infecciosa, causada pelo protozoário “Leishmania”, cuja transmissão é por um mosquito
28/11/2012 09h09
Quem não gosta ter um cachorro de estimação? A maioria das pessoas adora e principalmente as crianças. No entanto, é importante ficar alerta, uma vez que o cão pode ser uma ameaça à saúde e transmitir a Leishmaniose visceral, já que ele é picado pelo mosquito Flebótomo, que acaba levando o protozoário Leishmania para o homem. Popularmente conhecida como Calazar, a doença apresentou aumento dos casos em Alagoas, já que entre os anos 2010 e 2011, foram realizadas 37 e 42 notificações respectivamente.
Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e, apesar de o aumento não representar grande expressividade, se analisados os números absolutos, eles devem colocar a população em alerta, pois este ano já são 30 casos notificados até a última segunda-feira (26) e, caso a doença não for tratada no início, pode leva à morte em 90% dos casos. Realidade que ocorreu com três alagoanos somente este ano, segundo o técnico responsável pelo Programa Estadual de Controle da Leishmaniose, Luiz Tadeu Lessa.
De acordo com ele, os municípios alagoanos onde há o registro da maioria dos casos são Palmeira dos Índios e São José da Tapera. O técnico explicou, ainda, que a doença tem cura, mas o problema é a demora no diagnóstico, que é uma das principais responsáveis pelo número de óbitos registrados. Isso ocorre porque muitos médicos confundem os sintomas com o de outras doenças, a exemplo da Esquistossomose. “A Leishmaniose atinge mais os cães, na proporção de 100 animais para um homem”, destacou.
Os sintomas são febre alta por mais de quatro semanas, crescimento do baço e fígado. Quando não há diagnóstico precoce, o técnico disse que tem evolução rápida, podendo levar a morte em até dois anos. O cão a ser infectado pelo mosquito emagrece rapidamente, apresenta queda do pelo e lesões na pele, que afetam em especial a orelha e o focinho e, ainda, anemia grave, crescimento das unhas e fotofobia, entre outros.
Tratamento - A unidade de referência de tratamento da Leishmaniose é o Hospital Escola Hélvio Auto. O primeiro atendimento deve ser realizado na unidade hospitalar, em consequência do medicamento utilizado Antimoniato – N – Metil Glucamina (Glucantime injetável), que apresenta algumas reações, principalmente em crianças e idosos com mais de 70 anos e já tenham outras doenças, como diabetes.
A internação dura em média 20 dias e, após esse período, o tratamento continua na unidade de saúde do município de origem do paciente. Em relação ao cão, não existe remédio e a indicação é sacrificar o animal. Luiz Tadeu Lessa informou que a Sesau tem realizado capacitações junto aos técnicos, médicos, agentes de saúde e profissionais da atenção primária, visando realizar o diagnóstico e tratamento eficientes. “É fundamental que os profissionais de saúde estejam capacitados, principalmente para identificar a doença precocemente e, dessa forma, evitar óbitos em decorrência da doença”.
Tegumentar - Outra forma de Leishmaniose é a Tegumentar Americana, também causado pelo protozoário “leishmania” e transmitida pelo mosquito Flebótomo. É uma doença infecciosa, não é contagiosa, mas deixa sequelas graves. “Os principais transmissores são os animais silvestres, roedores e equinos”, afirmou Luiz Tadeu Lessa. De acordo com ele, essa forma da doença ataca principalmente a pele e mucosa, deixando sequelas nas partes afetadas. Também foi registrado aumento dessa modalidade, sendo 39 no ano passado e 59 até a última segunda-feira (27), segundo dados da Vigilância Epidemiológica da Sesau.
Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e, apesar de o aumento não representar grande expressividade, se analisados os números absolutos, eles devem colocar a população em alerta, pois este ano já são 30 casos notificados até a última segunda-feira (26) e, caso a doença não for tratada no início, pode leva à morte em 90% dos casos. Realidade que ocorreu com três alagoanos somente este ano, segundo o técnico responsável pelo Programa Estadual de Controle da Leishmaniose, Luiz Tadeu Lessa.
De acordo com ele, os municípios alagoanos onde há o registro da maioria dos casos são Palmeira dos Índios e São José da Tapera. O técnico explicou, ainda, que a doença tem cura, mas o problema é a demora no diagnóstico, que é uma das principais responsáveis pelo número de óbitos registrados. Isso ocorre porque muitos médicos confundem os sintomas com o de outras doenças, a exemplo da Esquistossomose. “A Leishmaniose atinge mais os cães, na proporção de 100 animais para um homem”, destacou.
Os sintomas são febre alta por mais de quatro semanas, crescimento do baço e fígado. Quando não há diagnóstico precoce, o técnico disse que tem evolução rápida, podendo levar a morte em até dois anos. O cão a ser infectado pelo mosquito emagrece rapidamente, apresenta queda do pelo e lesões na pele, que afetam em especial a orelha e o focinho e, ainda, anemia grave, crescimento das unhas e fotofobia, entre outros.
Tratamento - A unidade de referência de tratamento da Leishmaniose é o Hospital Escola Hélvio Auto. O primeiro atendimento deve ser realizado na unidade hospitalar, em consequência do medicamento utilizado Antimoniato – N – Metil Glucamina (Glucantime injetável), que apresenta algumas reações, principalmente em crianças e idosos com mais de 70 anos e já tenham outras doenças, como diabetes.
A internação dura em média 20 dias e, após esse período, o tratamento continua na unidade de saúde do município de origem do paciente. Em relação ao cão, não existe remédio e a indicação é sacrificar o animal. Luiz Tadeu Lessa informou que a Sesau tem realizado capacitações junto aos técnicos, médicos, agentes de saúde e profissionais da atenção primária, visando realizar o diagnóstico e tratamento eficientes. “É fundamental que os profissionais de saúde estejam capacitados, principalmente para identificar a doença precocemente e, dessa forma, evitar óbitos em decorrência da doença”.
Tegumentar - Outra forma de Leishmaniose é a Tegumentar Americana, também causado pelo protozoário “leishmania” e transmitida pelo mosquito Flebótomo. É uma doença infecciosa, não é contagiosa, mas deixa sequelas graves. “Os principais transmissores são os animais silvestres, roedores e equinos”, afirmou Luiz Tadeu Lessa. De acordo com ele, essa forma da doença ataca principalmente a pele e mucosa, deixando sequelas nas partes afetadas. Também foi registrado aumento dessa modalidade, sendo 39 no ano passado e 59 até a última segunda-feira (27), segundo dados da Vigilância Epidemiológica da Sesau.
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