Alagoas
População sofre com ineficiência dos Correios em Taquarana
De quatro funcionários, apenas um está trabalhando na agência
07/04/2013 07h07
Da Redação
No município de Taquarana, localizado no Agreste de Alagoas, a situação está complicada para quem precisa receber correspondências. Dos quatro funcionários que trabalham nos Correios, situado no Centro, apenas um está trabalhando. Nesta sexta-feira (05), a situação foi agravada com o pagamento dos aposentados; o Banco do Brasil da cidade estava sem dinheiro e os beneficiários precisaram se dirigir à agência para receber o vencimento, com isso se formaram muitas filas e algumas pessoas ficaram até 2h30 à espera de atendimento.
A gerente dos Correios, que está de licença maternidade, só retorna às atividades no final de maio; um atendente foi transferido para o estado de Pernambuco e o carteiro – que precisa dar conta de uma demanda de cartas para os quase 20 mil habitantes da cidade – quebrou a clavícula e foi afastado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Com tantos problemas, a agência conta com apenas uma atendente. Outra funcionária, que não é concursada, presta serviços ao local, mas também acaba acumulando funções; ela faz as vezes de zeladora e porteira, além de ajudar no atendimento aos usuários.
Para Jota Ferreira, de 38 anos, a situação é complicada na cidade. “Tem dias que eu chego aqui, vejo gente sem paciência com a demora na espera quase tomando o lugar da atendente. Eles não querem ficar a manhã toda na fila, acabam atrapalhando o trabalho dela e vira uma confusão. É preciso ter muita calma para vir aqui”, afirma o radialista. Outro problema apontado é o desentendimento entre constante dos usuários e da atendente. “As pessoas não entendem que ela está sozinha e acabam alterando os ânimos”, acrescentou.
Outro problema apontado pelos usuários é a troca no envio de correspondência. Segundo eles, muitas vezes, as cartas vão paras em outros endereços. Quanto a isso, o gerente de região de vendas dos Correios de Arapiraca, Warley Pires, que também responde pela agência de Arapiraca, afirma que para este problema, é preciso a Câmara de Vereadores elaborar um projeto de lei com os nomes das ruas, a Prefeitura sancioná-lo, para a partir daí, encaminhar aos Correios. “Se isso não foi feito, as cartas ficarão represadas na agência, ou seja, ela volta para o remetente. Então, o usuário precisa buscá-la”, afirmou.
Pires explicou que essa é uma dificuldade de quase todo o estado. Segundo ele, o carteiro destinado para a cidade, passa tanto tempo no local, que acaba conhecendo muitas pessoas pelo nome, o que facilita a entrega, “mas não podemos contar com isso. A Prefeitura precisa nos ajudar”, disse. Em seguida, afirmou que o ideal é que se o carteiro necessitar ser mudado de cidade, que ele não tenha dificuldades para localizar os endereços. Em Taquarana, o gerente destacou que as entregas estão sendo feitas duas vezes por semana, inclusive com um mutirão aos sábados.
Sobre a quantidade reduzida de profissionais atuando na agência Warleu Pires afirmou que os Correios estão tentando solucionar o problema. “Tentando ver com a Prefeitura, para a gestão ceder um funcionário para colaborar no local, mas ainda não nada definido. Estamos à procura de uma resolução”, acrescentou o gerente.
No município de Taquarana, localizado no Agreste de Alagoas, a situação está complicada para quem precisa receber correspondências. Dos quatro funcionários que trabalham nos Correios, situado no Centro, apenas um está trabalhando. Nesta sexta-feira (05), a situação foi agravada com o pagamento dos aposentados; o Banco do Brasil da cidade estava sem dinheiro e os beneficiários precisaram se dirigir à agência para receber o vencimento, com isso se formaram muitas filas e algumas pessoas ficaram até 2h30 à espera de atendimento.
A gerente dos Correios, que está de licença maternidade, só retorna às atividades no final de maio; um atendente foi transferido para o estado de Pernambuco e o carteiro – que precisa dar conta de uma demanda de cartas para os quase 20 mil habitantes da cidade – quebrou a clavícula e foi afastado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Com tantos problemas, a agência conta com apenas uma atendente. Outra funcionária, que não é concursada, presta serviços ao local, mas também acaba acumulando funções; ela faz as vezes de zeladora e porteira, além de ajudar no atendimento aos usuários.
Para Jota Ferreira, de 38 anos, a situação é complicada na cidade. “Tem dias que eu chego aqui, vejo gente sem paciência com a demora na espera quase tomando o lugar da atendente. Eles não querem ficar a manhã toda na fila, acabam atrapalhando o trabalho dela e vira uma confusão. É preciso ter muita calma para vir aqui”, afirma o radialista. Outro problema apontado é o desentendimento entre constante dos usuários e da atendente. “As pessoas não entendem que ela está sozinha e acabam alterando os ânimos”, acrescentou.
Outro problema apontado pelos usuários é a troca no envio de correspondência. Segundo eles, muitas vezes, as cartas vão paras em outros endereços. Quanto a isso, o gerente de região de vendas dos Correios de Arapiraca, Warley Pires, que também responde pela agência de Arapiraca, afirma que para este problema, é preciso a Câmara de Vereadores elaborar um projeto de lei com os nomes das ruas, a Prefeitura sancioná-lo, para a partir daí, encaminhar aos Correios. “Se isso não foi feito, as cartas ficarão represadas na agência, ou seja, ela volta para o remetente. Então, o usuário precisa buscá-la”, afirmou.
Pires explicou que essa é uma dificuldade de quase todo o estado. Segundo ele, o carteiro destinado para a cidade, passa tanto tempo no local, que acaba conhecendo muitas pessoas pelo nome, o que facilita a entrega, “mas não podemos contar com isso. A Prefeitura precisa nos ajudar”, disse. Em seguida, afirmou que o ideal é que se o carteiro necessitar ser mudado de cidade, que ele não tenha dificuldades para localizar os endereços. Em Taquarana, o gerente destacou que as entregas estão sendo feitas duas vezes por semana, inclusive com um mutirão aos sábados.
Sobre a quantidade reduzida de profissionais atuando na agência Warleu Pires afirmou que os Correios estão tentando solucionar o problema. “Tentando ver com a Prefeitura, para a gestão ceder um funcionário para colaborar no local, mas ainda não nada definido. Estamos à procura de uma resolução”, acrescentou o gerente.
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