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Empresa desenvolve tecnologia para interiorizar cursos

Por Redação 03/02/2014 12h12
Empresa desenvolve tecnologia para interiorizar cursos
- Foto: Assessoria

Para atender a demanda nacional do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), a Escola Técnica Residência Saúde se habilitou na oferta dos cursos técnicos com tecnologia de ensino multidirecional. Em março, o Ministério da Educação anunciou que as instituições privadas de ensino de nível superior e técnico poderão aderir ao Pronatec e ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Criado pelo Governo Federal, em 2011, o Pronatec tem o objetivo de ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica. Segundo Helio Laranjeira, presidente da Rede Residência, a vantagem está em conseguir levar o ensino de qualidade para as regiões em que outras instituições não conseguem atender.

Na última segunda-feira (27), o presidente da instituição esteve na reunião da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) para apresentar as inovações tecnológicas que ajudam na interiorização dos cursos oferecidos através do Pronatec. A reunião aconteceu no auditório da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) com todos os presidentes das associações estaduais do Brasil. A ideia é levar os cursos do Pronatec para todo país.

Segundo Ana Verônica, diretora de relações institucionais do Consorcio dos Municípios da Mata Norte e Agreste Setentrional de Pernambuco (Comanas), o Residência Saúde pode auxiliar a movimentar a economia dos municípios consorciados, além de qualificar o mercado de trabalho. Serão implantados três pólos que devem atender aproximadamente duas mil pessoas dos 24 municípios do consorcio. “Serão oferecidos mais de 30 cursos pelo Pronatec, através da Residência Saúde”, afirmou.

De acordo com o Censo da Educação Básica divulgado em 2012, o Brasil tinha 1.362.200 alunos matriculados em cursos técnicos, sendo mais de 500 mil estudantes oriundos do Pronatec. Segundo o governo, ainda não é possível projetar números relativos ao impacto da adesão da iniciativa privada ao projeto. Esses dados ainda estão longe de serem os ideais, já que estudos apontam que hoje apenas 9% dos jovens estão no ensino à distância, enquanto nos EUA esse percentual atinge 60% e na Alemanha 72%.

Apesar disso, o MEC ressalta que, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2011, do IBGE, a população de jovens entre 18 e 24 anos é de 22.497.453, sendo que 7.625.457 já concluíram o ensino médio e não frequentam universidade, ou cursos de qualificação profissional. Esse público é um potencial beneficiário dessa participação da rede privada.