Ufal vai abrir nova chamada para incubação de empresas
Está chegando uma oportunidade de ideias inovadores transformarem-se em realidade. De 14 de março a 14 de abril, empreendedores alagoanos poderão inscrever seus projetos no Programa de Incubação de Empresas da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). A oferta está aberta tanto para a Incubadora de Empresas de Alagoas, voltada para projetos de inovação tecnológica, quanto para o Núcleo Espaço Gente, voltado para projetos mais tradicionais.
Há vagas de espaço físico confirmadas para o Campus A. C. Simões, em Maceió, e no prédio da Casa do Empreendedor, em Arapiraca. Não há, porém, um limite fixo e pré-estabelecido. De acordo com o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), um professor que deseja iniciar o projeto pode utilizar espaço físico disponível na sua própria unidade acadêmica.
Os empreendedores interessados devem fazer um projeto, como um pequeno plano de negócios, com base no questionário preparado pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propep). As perguntas são direcionadas à tecnologia necessária à execução do projeto, ao mercado no qual a empresa pretende se inserir, à gestão, ao capital e ao próprio empreendedor. A equipe do NIT informa que questões como nome da empresa, objetivo dela, qual produto ou serviço que ela vai oferecer, quem vai estar envolvido, como será a organização dos sócios, a parte financeira, os recursos e equipamento necessários, quem serão os clientes e onde eles estão sejam descritos no projeto.
Quanto à quantidade de pessoas envolvidas, não há limite mínimo nem máximo. No entanto, a exigência é que pelo menos uma dessas pessoas seja ligada à Universidade, seja professor, aluno ou técnico-administrativo.
Estágios da incubação
O programa avalia pontos como a viabilidade e o grau de inovação da ideia e se os proponentes têm capacidade técnica para realizá-la. Quando aprovada, a empresa entra no processo de pré-incubação, cujo contrato dura no máximo dois anos, com possibilidade renovação ou rescisão. Nesse estágio, ela ainda não é formalizada e não tem CNPJ. É a fase em que se está montando a equipe, definindo produto e conseguindo clientes.
Quando a empresa já tem uma estrutura básica, CNPJ e funciona regularmente tem alguns clientes e já comercializa, ela se torna uma empresa incubada e também pode ter renovação de contrato por dois anos. “A renovação depende muito da área do projeto; há aqueles que se desenvolvem rápido, como na área de Tecnologia da Informação (TI) e outros da área de química que podem levar anos até chegar ao seu produto final”, explicou Carolina Conde, da equipe do NTI.
Depois da incubação, quando a empresa já funciona sozinha, sem precisar do apoio da infraestrutura da incubadora, ela é graduada, como se fosse a diplomação de um estudante. “Ao se graduar, a empresa deve continuar associada à incubadora por dois anos", acrescentou.
Por meio das incubadoras, a Ufal oferece estrutura física [móveis, salas, uso de auditórios, computadores, internet, telefones, etc.] e capacitação empresarial, além de auxiliar na formação de uma rede de contatos. "A incubadora tem contato com outras universidades, instituições de pesquisa, empresas e instituições do governo que oferecem apoio tanto às empresas quanto às incubadoras", informou Carolina.
Empresas já formadas podem receber auxílio da Universidade como empresa associada, não sendo necessário passar por todo o processo de incubação. As incubadoras não auxiliam apenas empreendimentos com fins lucrativos, mas também outros tipos de iniciativa, como organizações não governamentais (ONGs).
Programa de Incubação
Iniciado em 1999, as incubadoras da Ufal são coordenadas pela Propep e auxiliadas pelo NIT. O objetivo é fomentar novas ideias de negócio, valorizando a inovação e oferecendo recursos para encarar os desafios do mercado.
Atualmente, elas têm 16 empresas incubadas, tanto pela Incubal, quanto pelo Núcleo Espaço Gente. Em fevereiro, três delas foram selecionadas pelo Prêmio Alagoano Empreendedor Inovador, da Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplanade) em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapeal).
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