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Servidores da SMS participam de curso em Saúde Mental

Por Redação 13/05/2014 10h10
Servidores da SMS participam de curso em Saúde Mental

Agentes comunitários, auxiliares e técnicos de enfermagem da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) iniciaram nessa segunda-feira (12), no auditório do Centro de Interesse Comunitário (CIC), da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), do curso de Formação em Saúde Mental com ênfase na dependência em crack, álcool e outras drogas. O curso é promovido pelo Ministério da Saúde (MS), em parceria Fundação Oswaldo Cruz, o Grupo Hospitalar Conceição, Rede de Escolas Técnicas do SUS e secretarias estaduais e municipais de saúde.

O treinamento tem duração de cinco semanas e conta com carga horária de 60 horas, das quais 40 horas serão desenvolvidas na modalidade presencial e 20 horas em atividades práticas, as chamadas atividades de dispersão, onde o agente irá aplicar em seu local de trabalho o que foi aprendido em sala de aula.

Segundo a apoiadora estadual do projeto, Mariana Yezzi, essa formação tem como objetivo capacitar os profissionais de saúde de todo o Brasil. “Buscamos capacitar agentes e técnicos para o tratamento diário da pessoa que sofre de transtorno mental e sensibilizá-las a propagar essas práticas em seu ambiente de trabalho, ampliando as possibilidades de atuação no acolhimento e na escuta desses pacientes”, explica.

No início dos trabalhos desta manhã, os tutores do projeto mostraram aos um vídeo que relembrou como era o tratamento psiquiátrico no Brasil, com o objetivo de traçar um comparativo com os dias atuais, promovendo assim, a troca de experiências.

O Centro de Atenção Psicossocial (Caps) foi citado pelos tutores como uma alternativa ao tratamento oferecido por hospitais psiquiátricos. “Os Caps buscam trabalhar a autonomia do paciente, reinseri-los na comunidade, trabalhando suas potencialidades, de modo que a pessoa passe perceber que é importante. Esse tratamento representa uma visão inversa ao que é oferecido em hospitais, e é bem mais eficiente no que diz respeito a resultados e qualidade de vida desses pacientes”, afirma Renata Moraes, uma das tutoras do projeto.