Compadre Washington comenta censura do Conar a propaganda
O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) considerou "desrespeitosa" para as mulheres a propaganda do Bom Negócio em que Compadre Washington fala o bordão "ordinária" e determinou que seja alterado um trecho do comercial conforme foi noticiado pelo "G1".
A expressão foi considerada ofensiva apesar de Washington desaparecer no filme antes de terminar de falar a palavra. O Conar entendeu, porém, que o termo fica "perfeitamente compreensível" para o público.
Procurado , Compadre Washington se manifestou através de um comunicado divulgado pela sua assessoria de imprensa: "A propaganda do Bom Negócio foi um sucesso que surgiu do improviso de alguns bordões meus. Não houve intenção alguma de ofensa à figura da mulher, uma vez que a palavra 'ordinária' se insere em um contexto de admiração a ela.
A expressão, na propaganda, é seguida de outro bordão que falo 'assim você vai matar papai', que tem a intenção de dar a ideia de 'admiração pela mulher'. É um jeito meu de falar, uma forma que considero carinhosa de apelidar uma mulher. Esse não é um bordão novo, falo desde a época do Gera Samba.
É um bordão antigo e os nossos fãs sempre entenderam, sem criar especulações negativas. Se não tem maldade dentro de quem fala, para mim não há nada de errado".
Sucesso nos anos 1990, o grupo É O Tchan! voltou aos holofotes por um dos bordões da propaganda que bombou em todos os lugares do Brasil: “Sabe de nada, inocente”. A frase, dita pelo líder do grupo, caiu na boca do povo. “Não esperava essa repercussão, está sendo muito legal. Graças a Deus, em todos os lugares que vou o pessoal brinca com isso, pede para tirar foto, faz vídeo, manda para a família”, comemorou o cantor, em recente entrevista .