Angelina Jolie e Camilla, a Duquesa da Cornualha se encontraram na quinta-feira, 12, na Clarence House, em Londres, para falar sobre suas campanhas separadas contra o abuso sexual em zonas de guerra. As duas trabalharam nos últimos anos para jogar uma luz na questão da violência contra mulheres e homens refugiados.

A conversa tratou da ligação entre as campanhas promovidas por elas e foi um bom momento para dividir ideias e experiências. A atriz está na cidade para participar de um evento sobre o assunto.

"Nós estamos aqui pela menina, de 9 anos, em Uganda, raptada e forçada a escravidão sexual. Nós estamos aqui pelo homem na Bósnia, anos depois de ser violentado, ainda estigmatizado, incapaz de ganhar dinheiro para comprar pão para sua família. E nós estamos aqui por todos que foram esquecidos, sobreviventes escondidos que se sentem envergonhados ou que foram abandonados", disse Jolie em seu discurso.

"E para as crianças violentadas, queremos que o mundo inteiro ouçam suas histórias e entendam que essa injustiça não pode ser tolerada. E que a tristeza e compaixão não são suficientes", completou ela. Amal Alamuddin, noiva de George Clooney e advogada de direitos humanos também participou do evento.

agelina , que é enviada especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para os refugiados, centrou-se na tentativa de aumentar no alerta do uso do estupro como arma de guerra. Ela também dirigiu o filme "Na terra de amor e ódio", que se passa durante a Guerra da Bósnia e destaca a questão do abuso sexual.

 início do encontro de quatro dias no leste de Londres, que começou na terça-feira, a Sra. Jolie dedicou o evento a uma vítima não identificada vítima de estupro na Bósnia. A atriz acrescentou que a cúpula deve enviar uma mensagem ao redor do mundo que não há "nenhuma desgraça" em ser um sobrevivente e que "a vergonha está no agressor".