Ordenamento do Centro de Maceió. É o que buscam Aliança Comercial, Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio AL), CDL, Fórum das Entidades do Comércio de Alagoas e Associação Comercial para o Centro de Maceió. O assunto foi pauta de reunião, ontem à noite (23/03), entre representantes das entidades, o prefeito Rui Palmeira e o superintendente Municipal de Controle e Convívio Urbano (SMCCU), Reinaldo Braga.

Durante a reunião, na Prefeitura Municipal de Maceió, os empresários deixaram claro que não estão contra os ambulantes. A preocupação está no afastamento dos consumidores devido à desorganização da área e, consequentemente, a possibilidade de comprometer estabelecimentos comerciais e o fechamento de postos de trabalho.

Rui Palmeira se comprometeu a entrar em contato com os representantes das entidades até amanhã (25/03) informando sobre a data de uma ação no Centro da Cidade para promover o ordenamento. O prefeito propôs que os lojistas terceirizem a segurança a fim de evitar que a situação volte a acontecer.

Na oportunidade, o presidente da Aliança Comercial, Olinto Ozório, que é natural do Ceará, fez um comparativo entre o Centro de Maceió e de outras capitais do País. "Em Fortaleza, o centro acabou por causa dos camelôs. Hoje, existem 11 shoppings no entorno do Centro. O Centro de Maceió, possui 3 mil metros quadrados de calçadão, as lojas são bem instaladas. Não podemos perder isso", registrou.

O Centro da Cidade possui em torno de 1.500 lojas e é responsável por cerca de 10 mil empregos diretos. Empresários que possuem lojas no Centro e em shoppings da cidade sentem a queda nas vendas e entendem que o desordenamento é um dos motivos, mas também tem a situação econômica do País que não está favorável ao setor.