Exposição "Guardiões da Memória" abre a Semana da Cultura Popular de Arapiraca

A programação da Semana da Cultura Popular”, promovida pela prefeitura de Arapiraca, foi iniciada na noite desta sexta-feira (21) na Casa Cultura, localizada na Praça Luis Pereira Lima, Centro da cidade. A exposição "Guardiões da Memória", que homenageia mestres, artesãos, artistas plásticos e artistas populares, abriu a programação da semana.
Os fotógrafos Lourdes Rizzatto e Silvestre Rizzatto, que fizeram o registro fotográfico, afirrmaram que o principal homenageado da exposição, é o cordelista “João Caboclo Linho das Alagoas” que dedicou sua vida à arte de produzir versos, repentes e cordéis.
“Mestre Caboclo Linho tinha uma capacidade incrível de produzir os cordéis seguindo métricas e normas desse tipo de poema popular mesmo sendo uma pessoa que não teve nenhuma orientação técnica para produzir seus cordéis. Isso faz dele um grande artista popular”, informou Silvestre Rizzatto.
Para a jornalista e fotógrafa Lourdes Rizzatto, apresentar a segunda edição da exposição durante o mês de agosto, quando todo o Brasil homenageia o folclore e a cultura popular, é uma grande satisfação.
“Estamos muito felizes em poder voltar ao cenário cultural e apresentar um pouco da história desses homens e mulheres que contribuíram e ainda contribuem para difundir a cultura popular deixando um rico legado para as gerações futuras”, afirmou.
Exposição
A exposição “Guardiões da Memória: Cultura e Arte Popular em Arapiraca”, foi apresentada pela primeira vez ao público no dia 28 de novembro de 2013, na galeria do Sesc Arapiraca como parte das comemorações dos quatro anos da unidade agreste do Sesc. Aquele momento histórico reuniu mestres, artesãos, artistas plásticos e artistas populares que através de seus saberes deixam para as novas gerações o rico patrimônio cultural da terra fundada por Manoel André.
Os registros fotográficos foram realizados entre 2009 e 2013 e retratam o olhar especial sobre o coco de roda do mestre Nelson Rosa, a singela poesia dos cordéis de “João Caboclo Linho”, a alegria e a força presentes no reisado de “Mestre Duda”, a linda técnica de arte aplicada das mulheres da família Petuba, o encantamento circense da família Silveira (Biribinha e Pipoca), o vibrante forró do mestre Afrísio Acácio, o sóbrio e incomparável semblante do guardião maior de todas as histórias, saberes e fazeres de Arapiraca - o escultor historiador e folclorista Zezito Guedes.
As tradições quilombolas, a musicalidade das bandas de pífanos, o balé da dança das fitas, o colorido da dança do guerreiro, a energia das quadrilhas juninas, a disputa do pastoril, as mãos fortes de trabalhadoras rurais que abraçaram melodias e fazem ecoar do norte ao sul do país as cantigas das destaladeiras de fumo, e a religiosidade da encenação da “Paixão de Cristo” no Morro da Massaranduba retratam momentos de quem preserva as raízes culturais na capital metropolitana do agreste.
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