Maceió registra redução no número de casos de dengue em relação a 2014
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) notificou, até a última semana de setembro, 3.991 casos de dengue em Maceió, desses, 569 foram descartados por critério laboratorial. No mesmo período de 2014 foram registrados 4.980 casos da doença, o que equivale a uma redução de 1.589 casos.
No 5º Distrito Sanitário, região que reúne 10 unidades de saúde, o bairro do Feitosa e o Conjunto José Tenório tiveram o maior número de casos notificados (740 casos), o que representa 22,50% em relação ao total do município, seguido dos Distritos 2º e 7º.
Nesse período de 2015 foram confirmados 37 casos de dengue com sinal de alarme, que ocorreram na maioria dos bairros divididos nos oito distritos sanitários da capital. No mesmo período de 2014 foram confirmados 155 casos de dengue com sinais de alarme e 11 casos de dengue grave. Houve dois óbitos por dengue grave confirmados.
Nomenclatura e atendimento
Desde janeiro do ano passado, o Ministério da Saúde adotou uma nova classificação de casos de dengue, revisada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Dengue é todo caso que apresente febre com dois ou mais dos seguintes sintomas: náuseas, vômitos, exantema (erupções cutâneas vermelhas em uma região específica ou por todo o corpo), mialgia, artralgia, cefaléia, dor retroorbital e petéquias (pequeno ponto vermelho no corpo, causado por uma pequena hemorragia de vasos sanguíneos). Nesses casos, o paciente deve procurar o atendimento numa Unidade Básica de Saúde (UBS).
A dengue com sinais de alarme: dor abdominal intensa e contínua, dor ao apalpar o abdômen, vômitos persistentes, sangramento de mucosas, letargia, irritabilidade e tontura. Nesses casos, o paciente deverá procurar atendimento em uma unidade especializada, como Unidade 24h, mini prontos-socorros e hospitais.
Quando o paciente apresentar um ou mais dos sintomas como sangramento grave, choque, comprometimento grave dos órgãos, ele está com dengue grave e deverá ser internado em uma unidade hospitalar de alta complexidade.