Onze suspeitos são detidos em operações antiterror
Bélgica, França e Alemanha detiveram ao menos 11 pessoas em operações antiterror entre quinta e sexta-feira, no marco das investigações sobre os atentados de Bruxelas e sobre um plano de um novo ataque ao território francês. As autoridades francesas disseram ter frustrado um plano de atentado que se encontrava em "estágio avançado".
Seis pessoas foram presas na quinta-feira durante batidas policiais nos bairros de Schaerbeek e Jette, no norte e oeste de Bruxelas, respectivamente, e no centro da capital belga. Um sétimo homem foi preso no bairro Forest, no início desta sexta-feira. À tarde, um oitavo suspeito foi preso no bairro de Schaerbeek, em uma operação ligada ao plano de ataque à França. O homem ficou levemente ferido.
Explosões foram ouvidas durante as invasões a imóveis. O país conduz uma série de ações para encontrar evidências sobre os atentados de terça-feira contra o aeroporto internacional de Bruxelas e uma estação de metrô. Ao menos 31 pessoas foram mortas e 300 ficaram feridas no pior ataque desse tipo na História da Bélgica.
Na Alemanha, de acordo com a revista Der Spiegel, a polícia prendeu duas pessoas suspeitas de vínculo com os atentados na capital belga. Detidos na quarta-feira perto de Frankfurt, os homens receberam duas mensagens de telefone celular pouco antes dos atentados que incluíam o nome de Khalid El Bakraoui, o terrorista que se explodiu no aeroporto de Bruxelas.
DOIS AMERICANOS MORTOS
Em uma entrevista coletiva nesta sexta-feira, o secretário de Estado americano, John Kerry, e o primeiro-ministro belga, Charles Michel, afirmaram que os atentados fizeram vítimas mortais americanas.
Michel e Kerry não informaram quantos americanos morreram nos atentados, mas uma autoridade americana declarou à imprensa que ao menos dois cidadãos estão entre as vítimas mortais.
— Os Estados Unidos estão rezando e sofrendo com vocês pelos familiares daqueles cruelmente tirados de nós, incluindo os americanos, e para os muitos que foram feridos nestes ataques desprezíveis — disse Kerry após se reunir com Michel, em Bruxelas. — Os Estados Unidos estão firmemente com a Bélgica e com as nações da Europa frente a essa tragédia. Vamos continuar a prestar toda a assistência necessária na investigação destes atos hediondos de terrorismo e levar os responsáveis à justiça.
EXPLOSIVOS SÃO ENCONTRADOS EM APARTAMENTO
Na França, um suspeito de planejar ataques foi preso em Argenteuil, um subúrbio no norte de Paris. Segundo fontes policiais, o homem foi condenado à revelia em Bruxelas, em julho passado, junto com Abdelhamid Abaaoud, suposto mentor dos ataques de Paris.
A detenção do suspeito, identificado como Reda K., de nacionalidade francesa, permitiu “frustrar um projeto avançado de atentado na França”, disse o ministro do Interior francês, Bernard Cazeneuve.
Depois da prisão de Reda K., a polícia revistou um apartamento na periferia de Paris, onde foi encontrada uma pequena quantidade de explosivos.
Reda K. foi condenado a 10 anos de prisão à revelia por pertencer a uma rede que recrutava jihadistas para lutar na Síria.
— Neste momento, não há provas tangíveis ligando este plano com os ataques de Paris e de Bruxelas — afirmou na quinta-feira o ministro Cazeneuve.
O belga-marroquino Abdelhamid Abaaoud, suposto mentor dos ataques jihadistas que deixaram 130 mortos em Paris em 13 de novembro, havia sido condenado a 20 anos de prisão. Abaaoud morreu em 18 de novembro, em uma operação policial em um subúrbio ao norte de Paris.
No total, 28 pessoas foram condenadas em 29 de julho de 2015 no julgamento da rede dirigida pelo morador de Bruxelas Khalid Zerkani.
O grupo jihadista Estado Islâmico, que assumiu a autoria dos ataques em Bruxelas, também reivindicou a responsabilidade pelos ataques coordenados em Paris.
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