IML realiza necropsia em corpo encontrado com características de jovem desaparecido
Família afirma que não tem dúvidas de que cadáver seja de Abinael Ramos Saldanha
Atualizada às 9h54
O Instituto Médico Legal (IML) realiza, na manhã desta quinta-feira (23), a necropsia de um corpo encontrado na noite de ontem, na zona rural do município de Rio Largo, próximo à Usina Santa Clotilde.
De acordo com as primeiras informações, as características do cadáver apontam que ele pode ser de Abinael Ramos Saldanha, 25, desaparecido desde a última quarta-feira (15), após deixar a casa da noiva na parte alta de Maceió. Para identificar a vítima, serão realizados exames de papiloscopia ou análise da arcada dentária. O corpo não pode ser reconhecido pela família por meio de contato visual porque se encontrava em estado avançado de putrefação.
Inicialmente, os legistas afirmaram que não detectaram nenhum tipo de perfuração proveniente de arma de fogo. Mas, nesta quinta-feira, em entrevista à TV Pajuçara, uma funcionária do IML revelou que identificou uma perfuração na região do pescoço. Além de vestes semelhantes, o cadáver estava com um anel na mão direita, o que indicava um noivado. A família do jovem compareceu ao instituto a fim de fazer o reconhecimento parcial do corpo e afirmou que não tem dúvidas de que o corpo encontrado seja de Abinael.
A localização ocorreu após o depoimento da última pessoa a entrar em contato com Abinael no dia do desaparecimento, um homem que ocuparia o mesmo cargo que o jovem no escritório da empresa localizado em Aracaju, Sergipe. O veículo do jovem, um Peugeot 206 de cor preta e placa NMD -1618, também foi encontrado carbonizado no local.
Reconhecimento
A assessoria de comunicação da Perícia Oficial afirmou que, ainda na noite de ontem, a família do desaparecido esteve no IML, mas não chegou a fazer reconhecimento oficial. Os familiares foram orientados a apresentar a documentação da ficha de tratamento dentário para o exame de arcada dentária mas, até a manhã desta quinta-feira, não havia trazido o referido documento. Paralelamente, equipes de papiloscopistas realizam exames para recolher impressões digitais do corpo da vítima para confronto com a ficha de identificação civil no IML.