O quê você conhece sobre essa geração de mulheres que tiveram seus nascimentos no fim da década de 70 até os anos 90. Quais são suas prioridades, como estão fazendo suas escolhas e principalmente como anda sua saúde atual?

  Muitas dessas mães hoje são empreendedoras, profissionais das mais diversas instituições pelo mundo afora e dividem o mercado de trabalho em busca de sucesso e realização profissional, mas continuam com a responsabilidade da maternidade e muitas vezes das tarefas domiciliares.

  A revista crescer entrevistou em pesquisa 2.991 mães com até 40 anos e que têm filhos de até 10 anos. Uma coisa é fato no passado estávamos acostumados as mães que tinham 3, 4 até 10 filhos dependendo da região, no entanto nessa pesquisa 71% tinha apenas 1 filho e 25 % 2 filhos. Além disso, uma em cada três tiveram filhos em idades que variavam ente 31 e 35 anos, fato não tão comum em outros tempos.

 Em relação à lista de prioridades algo muito grave chama a atenção: Apenas 2% diz que cuidar de si é relevante, fato que se confirma nos gastos pessoais onde reservam apenas 5% dos ganhos. Esse fato nos faz refletir que diminuindo os cuidados consigo aumenta a incidência de doenças. O casamento também não aparece como uma prioridade, uma vez que 2% responderam que ter tempo para o marido era importante, somente 5% tem uma vida social a dois uma vez por semana e 31% responderam nunca ter vida social a dois ao longo do ano.

  Outro fato importante é o conflito em ser mãe que aparece como a maior prioridade, no entanto, a grande maioria tem que se dividir nas múltiplas tarefas o que acarreta complexos que muitas vezes não permite dialogar nem tão pouco delegar tarefas com outras pessoas.

  Esses fatos refletem que muitas vezes não se sentem gratificadas e segundo o ISMA ( International Stress Manegment Association ) aumenta em torno de 40 % o rico de adoecerem.

  É importante adotarmos uma postura reflexiva, pois as mulheres vêm aumentando gradativamente os índices de doenças nos últimos tempos.