Alagoas

Servidores da Uneal entram em greve e realizam ato no Centro de Maceió

Por 7 Segundos 22/08/2016 15h03
Servidores da Uneal entram em greve e realizam ato no Centro de Maceió
A categoria cobra o cumprimento de 12 pautas acordado com o governo do Estado para o desenvolvimento estrutural e de carreiras da Universidade - Foto: Cortesia

Os professores e técnicos da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal) entraram em greve nesta segunda-feira (22) após um ato realizado no Centro de Maceió. Eles seguiram em direção ao Palácio do Governador, e foram recebidos pelo Gabinete Civil para um acordo.

A categoria cobra o cumprimento de 12 pautas acordado com o governo do Estado para o desenvolvimento estrutural e de carreiras da Universidade. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Uneal, Luiz Gomes, o governador, Renan Filho, se comprometeu em realinhar o salário dos servidores, mas, após um ano e meio, nada foi feito.

“Temos um custeio do governo de R$ 300 mil mensal. Este é o menor entre todas as universidades estaduais do país. É insuficiente para manter seis mil alunos em seis campi”, afirma o presidente. A Uneal atende atualmente aos municípios de Arapiraca, Maceió, Santana do Ipanema, Palmeira dos Índios, São Miguel dos Campos e Zumbi dos Palmares.

Os servidores cobram um realinhamento de 39% do salário dos técnicos, que recebem atualmente R$ 930, o valor mais baixo das universidades estaduais do país. Com relação aos docentes, a categoria reclama da falta de projeção por tempo de serviço, o que significa dizer, que os professores receberão o mesmo salário independente do tempo em que estiver trabalhando.

“Os professores acabam saindo da Uneal por falta de progressão salarial. Eles chegam, se especializam, fazem mestrado, e depois vão embora”, explica.

O presidente informa que o governo acordou em, na próxima quinta-feira (25), enviar um Projeto de Lei à Assembleia Legislativa (ALE), para a aprovação do realinhamento. Na sexta-feira (26), uma nova assembleia será realizada entre os servidores para decidir se continuam ou não com a greve.