De janeiro até maio deste ano, o número de pessoas atendidas é quase o ano de 2016
Os números de acidentes com motocicletas são assustadores: 4.870 em 2016 e 4.358 de janeiro a maio deste ano
O número de acidentes com pessoas conduzindo motocicletas pode ser considerado uma epidemia no Agreste e no Sertão de Alagoas.
O Hospital de Emergência Daniel Houly (HE), localizado em Arapiraca, principal referência no atendimento a pacientes com traumas de média e alta complexidade no interior do estado, vem registrando um número cada vez crescente de acidentes com esse tipo de veículo no trânsito.
De acordo com relatório divulgado pelo Núcleo de Processamento de Dados (NPD) do hospital, de 1º de janeiro até 12 de maio deste ano, o número de pessoas atendidas é quase o mesmo comparado a todo o ano de 2016.
O relatório mostra que, no ano passado, foram registrados 4.870 atendimentos a pessoas vítimas de acidentes no trânsito. Desse total, 3.652 foram de pacientes que chegaram ao hospital por conta de colisões ou quedas de motos, o que representou 75% dos atendimentos.
Ainda de acordo com o relatório da UE do Agreste, de 1º de janeiro até 12 de maio de 2017, o hospital recebeu 4.358 vítimas de acidentes envolvendo todos os tipos de veículos.
Porém, o que mais chama a atenção da direção e dos profissionais de saúde do hospital é o crescente número de vítimas de colisões e quedas de motos. Nesse período já foram atendidos 4.007 pacientes, uma impressionante marca de 90% de todos os atendimentos.
"Os números são alarmantes, infelizmente. Mesmo com as campanhas educativas e preventivas realizadas pelos órgãos de trânsito, as ocorrências continuam crescendo de forma assustadora. Precisamos alertar ainda mais as pessoas para terem cuidados redobrados e evitar as imprudências no trânsito", enfatiza o assessor diretivo da UE do Agreste, Paulo Roberto Pereira.
O gestor salienta que o consumo de bebidas alcoólicas é outro fator para o elevado número de acidentes com veículos, principalmente em jovens com idade entre 18 anos e 39 anos que conduzem motocicletas.
"Além dos altos custos hospitalares com a internação e tratamento dos pacientes, os acidentes deixam sequelas físicas e psicológicas, incapacitando para o resto das vidas pessoas jovens com idade produtiva", alerta.
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