O candidato a Presidência da República, Jair Bolsonaro, ferido na tarde desta quinta-feira (6) durante campanha, passou por cirurgia que terminou por volta das 19h, e seu estado é estável.

Segundo informações, o candidato foi encaminhado para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), e precisou passar por uma ilesostomia, ou seja, a instalação de uma bolsa intestinal.

No momento do atentado, Bolsonaro estava acompanhado pelo presidente em exercício do PSL, Gustavo Bebianno, e pelo pelo deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PSL-MG), que preside o diretório mineiro do partido. O parlamentar foi um dos que carregaram o presidenciável até o carro onde ele foi levado até o hospital.

Segundo Flávio Bolsonaro, filho do presidenciável, que tinha tranquilizado os seguidores em rede social momentos antes, o pai sofreu "um ferimento mais grave do que se pensava". "A perfuração atingiu parte do fígado, pulmão e parte do intestino e ele perdeu muito sangue".

De acordo com a GloboNews, Bolsonaro precisou receber duas bolsas de sangue em um procedimento de transfusão e ser submetido a uma cirurgia da cavidade abdominal.

Isso foi feito depois de exames de tomografia e ultrassonografia no paciente. Um novo procedimento realizado através da introdução de tubos detectou que o intestino grosso de Bolsonaro foi transfixado pela faca, mas o órgão foi costurado. Outras três lesões foram detectadas no intestino delgado, mas também foram tratadas com êxito. A facada também atingiu a artéria mesentérica – razão pela qual a transfusão de sangue foi necessária.

Em um primeiro momento, se cogitava que o fígado do candidato havia sido atingido, o que foi descartado. Após os procedimentos cirúrgicos, ele será levado ao CTI (Centro de Terapia Intensiva) da unidade hospitalar. O paciente está fora de risco imediato e não deve, por ora, ser transferido.