A Câmara Municipal de Arapiraca aprovou, na noite desta terça-feira (19), Moção de Pesar pela morte do produtor musical Paulo Lourenço da Silva, mais conhecido como  Paulo do Bar, que era pai do servidor da Casa, Paulo Celso.

A matéria, de autoria do vereador Rogério Nezinho, foi subscrita por todos os demais vereadores presentes na sessão.

Em sua justificativa, o parlamentar ressaltou que não foi apenas Arapiraca quem perdeu um dos grandes homens e um conhecedor da verdadeira Música Popular Brasileira (MPB), mas todo o estado de Alagoas, que conviveu com ele nos anos 90, auge da musicalidade da época.

Paulo do Bar ficou conhecido pela sociedade arapiraquense por ter fundado um dos bares mais ecléticos e com um dos maiores acervos de vinil, os famosos LP’s (Long Play), de 12 músicas, nacionais e internacionais, e vivia ávido pela cultura, mostrando seu talento em projetos culturais com apresentações na Praça Margarida Gonçalves, a Praça do Artesanato, no Parque Ceci Cunha.

“O talento musical de Paulo do Bar era tão grande, que artistas de nome nacional ao chegarem em Arapiraca, faziam questão de conhecê-lo, a exemplo de Alceu Valença e Hermeto Pascoal, entre outros”, afirmou o parlamentar.

Rogério Nezinho também fez questão de lembrar que o Paulo do Bar não apoiava apenas a MPB, mas outros gêneros musicais que fazem parte da história de um povo, como forró pé-de-serra, onde todas às segundas-feiras, antes da pandemia, tinha encontro marcado com o saudoso amigo Afrísio Acácio, no tradicional Projeto Cultura na Praça, apresentado na Concha Acústica da Praça Luiz Pereira Lima (antiga Praça da Prefeitura), Centro de Arapiraca.

O parlamentar concluiu afirmando, que Paulo do Bar, ficou no imaginário do arapiraquense, que ao longo dos seus 89 anos, nos deixou um legado de humildade e respeito ao ser humano.