Após 6 anos, assassino da menina Beatriz é preso em Pernambuco
A Polícia Civil do Estado irá detalhar a operação nesta quarta-feira (12)

Após 6 anos de espera, a Polícia Civil de Pernambuco prendeu o suspeito de ter assassinado a menina Beatriz Angélica Mota aos sete anos, com mais de 40 facadas, no dia 10 de dezembro de 2015.
De acordo com a Polícia Civil, os detalhes da operação que levou o assassino da pequena Bia a ser preso serão detalhados nesta quarta-feira (12), durante uma coletiva de imprensa na sede da Secretaria de Defesa Social (SDS-PE), no bairro de Santo Amaro, Centro de Recife.
Já adiantando, os policiais envolvidos na operação informaram que o indivíduo confessou o crime.
A secretaria de Defesa Social irá apontar as provas técnicas do caso, que foi solucionado com base em exames de DNA na arma do crime.
Em contato com a Rádio Jornal, o pai de Beatriz, Sandro Romilton, informou que, até aquele momento, não havia sido informado sobre a prisão do suspeito e a SDS não entrou em contato com a família.
Confira a nota da Polícia Civil pernambucana na íntegra:
A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, por meio do trabalho conjunto das forças estaduais de segurança pública, chegou, nesta terça-feira (11), ao autor do assassinato da menina Beatriz Angélica Mota, ocorrido em 2015, em Petrolina. Por determinação do governador Paulo Câmara, a Força Tarefa - criada em 2019 para investigar o caso - foi mantida mobilizada até a elucidação deste crime. A equipe revisitou todo o inquérito e realizou novas diligências. A identificação do suspeito se deu por meio de análises do banco de perfis genéticos do Instituto de Genética Forense Eduardo Campos, realizadas no dia de hoje, que identificou o DNA recolhido na faca utilizada no crime. Em confrontação de perfis genéticos do banco, chegou-se ao DNA do suspeito, que se encontra preso por outros delitos em uma unidade prisional do Estado. Ao ser ouvido pelos delegados da Força Tarefa, confessou o assassinato e foi indiciado.
Outras informações serão fornecidas na coletiva que será realizada nesta quarta-feira (12), às 9h, no auditório da SDS, com representantes da Polícia Civil, Polícia Científica e Ministério Público de Pernambuco.
Relembre o caso da menina Beatriz:
Beatriz Angélica Mota foi morta no dia 10 de dezembro de 2015, aos 7 anos, durante uma festa de formatura da escola em que estudava na cidade de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. O pai da menina era professor da escola.
A criança desapareceu quando avisou a mãe que iria beber água. Após estranhar a demora da filha, as pessoas começaram a procurar pela menina, que foi encontrada morta com 42 facadas dentro de uma sala desativada.
O caso se arrastava há mais de 6 anos. A mãe de Beatriz, Lucinha Mota, nunca desistiu de lutar por justiça pelo assassinato da filha e realizou diversas manifestações ao longo dos últimos anos.
No final de 2021, ela fez uma romaria, saindo de Petrolina até a capital pernambucana para cobrar pessoalmente o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, pelo desfecho do caso.
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