Economia

Novos valores de gasolina e diesel entram em vigor nesta quarta; veja como ficam

O Brasil tem que importar uma parte do combustível para abastecer o mercado interno

Por CNN 12/01/2022 07h07
Novos valores de gasolina e diesel entram em vigor nesta quarta; veja como ficam
Novos valores de gasolina e diesel entram em vigor nesta quarta; veja como ficam - Foto: Google

Os novos valores da Petrobras para venda da gasolina e do diesel a distribuidoras passam a valer nesta quarta-feira (12), após anúncio feito pela estatal na véspera.

Na tarde desta terça-feira, a companhia disse que o reajuste vem após 77 dias sem altas. Desde que anunciou aumento no valor dos combustíveis, em 26 de outubro, o preço da gasolina já foi reduzido em R$ 0,10 por litro, em dezembro, e o do diesel ficou estável, acrescenta.

Com a mudança anunciada pela estatal, o preço médio de venda da gasolina a distribuidoras passará de R$ 3,09 para R$ 3,24 por litro. Nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,26, em média, para R$ 2,37 a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,11 por litro.

Para o diesel, o preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,34 para R$ 3,61 por litro. Nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 3,01, em média, para R$ 3,25 a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,24 por litro.

Alta esperada


A redução no preço do petróleo verificada no fim do ano passado já era vista pelo mercado como temporária, por conta das restrições da variante Ômicron do coronavírus na economia. O barril da commodity encerrou o ano em queda, na casa dos US$ 74.

No entanto, conforme os agentes econômicos perceberam que a ômicron seria menos grave do que parecia inicialmente, a demanda pelo petróleo voltou a subir, impulsionando os valores de referência nos contratos futuros para a casa dos US$ 80, como explica a analista de economia da CNN Priscila Yazbeck.

Vale ressaltar que a Petrobras pratica a política de paridade de preços com o mercado internacional, já que o Brasil não é autossuficiente na produção, ou seja, tem que importar uma parte para abastecer o mercado interno.