Homem é preso no Sertão acusado de ter matado a própria mulher, mas diz que ela que se matou
O crime aconteceu no dia 22 de abril deste ano e o corpo da mulher foi localizado no sábado (29), em área de caatinga

Uma operação das polícias Civil e Militar resultou na prisão de Damião Sitinela Silva, de 47 anos, nessa terça-feira (2), no município de Delmiro Gouveia, no Sertão de Alagoas. Ele é acusado de ter matado a própria mulher a golpes de faca. Lucinéia de Jesus, conhecida como "Montilla", de 56 anos, foi morta no dia 22 de abril deste ano.
O corpo da mulher só foi encontrado no último sábado (29), em estado de decomposição na região do Sítio Xingó, próximo ao Distrito de Lagoinha, em Delmiro Gouveia. O caso está sendo investigado pelo delegado Rodrigo Rocha Cavalcanti. Ele informou que o laudo da perícia apontou que a mulher foi agredida e teve o corpo desovado em área de caatinga.
Em seu depoimento, Damião Silva tentou se livrar da acusação e disse que a mulher se mantou. De acordo com o delegado, o acusado disse que estava bebendo com a mulher, quando ela pegou uma faca para o ameaçar e ao tentar golpeá-lo, ela acabou se ferindo e morreu.
O delegado Rodrigo Cavalcanti afirmou que a perícia oficial descartou a possibilidade da versão dada pelo acusado. “A perícia apurou que a mulher foi morta com vários golpes de faca, além disso, ela foi agredida e teve o corpo desovado em uma área de caatinga”, ressaltou.
Segundo a polícia, um segundo homem que seria suspeito de participar do caso e foi detido, chegou-se a conclusão de quele não teve participação no crime. No entanto, segundo o delegado, ele ficará como testemunha, uma vez que afirmou em depoimento que viu Damião Silva colocando o corpo da mulher em uma carroça de burro e seguindo para a mata fechada, no final da tarde do dia 22 de abril
Quando foi preso, Damião Silva estava de posse de uma arma de fogo. Ele foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. Por meio das oitivas, o delegado Rodrigo Cavalcanti vai solicitar a prisão preventiva dele ao Poder Judiciário, para que ele permaneça preso.
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