Polícia

Modelo alagoana morta nos EUA será sepultada em Porto Real do Colégio neste sábado

O corpo demorou quatro meses para ser repatriado

Por 7 Segundos 27/05/2023 07h07
Modelo alagoana morta nos EUA será sepultada em Porto Real do Colégio neste sábado
Gleise Firmiano, 30, morava há oito anos nos Estados Unidos - Foto: Redes Sociais

O corpo da modelo alagoana Gleise Graciela Firmiano, de 30 anos, que foi morta pela polícia nos Estados Unidos em janeiro de 2023, finalmente chegou ao Brasil nesta sexta-feira (26) e será sepultado neste sábado (27) na cidade de Porto Real do Colégio, localizada na região do Baixo São Francisco.

Após uma longa espera, os familiares de Gleise receberam o corpo no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, em Maceió, por volta das 00h55. Antes de ser transportado para Alagoas, o traslado foi direcionado para o estado de São Paulo.

A chegada do corpo de Gleise em Porto Real do Colégio está prevista para as 06h00, onde amigos, familiares e a comunidade local prestarão suas últimas homenagens. O clima na cidade é de profunda tristeza e consternação diante dessa tragédia que vitimou uma jovem alagoana cheia de sonhos e expectativas de sucesso na carreira de modelo.

Gleise Firmiano, natural de Alagoas havia se mudado para os Estados Unidos em busca de oportunidades. Infelizmente, sua vida foi interrompida de forma trágica em solo americano. As circunstâncias exatas da sua morte ainda estão sendo investigadas pelas autoridades americanas, e a família espera por respostas e justiça.

A triste história de Gleise Graciela teve início no dia 30 de janeiro, quando ela perdeu a vida em uma abordagem policial nos Estados Unidos. No entanto, sua família só foi informada do ocorrido no dia 9 de fevereiro, por meio do companheiro da vítima, com quem ela vivia há cerca de oito anos no exterior.

Inicialmente, a versão relatada à família da modelo era a de que Gleise Firmiano teria fugido de casa com uma arma após uma discussão com seu companheiro, que então acionou a polícia local. Pouco tempo depois, ela foi encontrada e acabou sendo morta. Na época, foi divulgado que não havia evidências de que a mulher tivesse atirado contra os agentes.

Entretanto, a irmã da modelo, Cleane Firmiano, afirma que a polícia mudou a versão dos acontecimentos após a repercussão do caso. Por esse motivo, toda a família de Penedo está descrente das versões apresentadas pelas autoridades norte-americanas sobre a morte de Gleise.

"Agora eles estão alegando que ela atirou no policial com uma arma de fogo e eles revidaram com um taser (arma de choque). Mas isso não faz sentido, uma pessoa apontar ou disparar uma arma de fogo contra policiais americanos e eles revidarem com uma arma de choque. Nós estamos ansiosos por uma explicação clara", declarou Cleane Firmiano ao Portal Aqui Acontece, do Baixo São Francisco.

A família de Gleise Graciela busca por justiça e exige uma investigação minuciosa das circunstâncias que levaram à morte da modelo. Eles esperam que as autoridades brasileiras e americanas cooperem para esclarecer os fatos e garantir que os responsáveis sejam devidamente responsabilizados.