Polícia

Preso segundo suspeito de envolvimento na morte da cantora gospel Sara Mariano

Investigado é bispo de igreja na Bahia

Por 7Segundos com G1 15/11/2023 16h04
Preso segundo suspeito de envolvimento na morte da cantora gospel Sara Mariano
Preso segundo suspeito de envolvimento na morte da cantora gospel Sara Mariano - Foto: Reprodução

O segundo suspeito de envolvimento na morte da cantora gospel Sara Mariano foi preso na noite de terça-feira (14). A informação foi confirmada no início desta quarta (15) pelo delegado Euvaldo Costa, responsável pelas investigações do caso. O investigado foi identificado inicialmente como Bispo Zadoque, que tem atuação em igrejas evangélicas na região metropolitana de Salvador.

A polícia não detalhou as circunstâncias da prisão não foram detalhadas, nem de que modo ele teria atuado na ação criminosa. Na manhã desta quarta, ele está sendo ouvido na Delegacia de Dias D'Ávila.

O primeiro suspeito preso foi o marido da cantora gospel, Ederlan Santos Mariano, que é o principal investigado pelo assassinato. A prisão dele ocorreu no dia 28 de outubro, quatro dias após o desaparecimento da vítima. 

Os delegados que atuam no caso afirmam que ele admitiu o crime. No entanto, a defesa de Ederlan nega a confissão. O caso é investigado pela 25ª delegacia de Dias D'Ávila, na região metropolitana de Salvador.

Puxão de cabelo em fórum

Ao chegar para audiência de custódia no dia 31 de outubro, no fórum de Dias D'Ávila, estava algemado. Ele foi escoltado por um policial e seguido por equipes de imprensa. Várias pessoas aguardavam nas dependências da comarca. Na saída, um volume ainda maior de moradores aguardava do lado de fora.

Além de ter sido hostilizado, ele teve o cabelo puxado por uma manifestante. Várias pessoas tentaram agredi-lo, mas a polícia conteve a multidão. Depois da audiência, Ederlan foi levado para a delegacia onde estava detido, antes de ser transferido para o Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador.

Quando foi detido temporariamente, a polícia constatou que houve clara intenção de Ederlan "em destruir as possíveis provas que estavam armazenadas no celular da vitima e prejudicar as investigações dos fatos, bem como impedir a aplicação da lei pena".

A polícia ainda não sabe de que forma Sara Mariano foi assassinada, porque o corpo dela foi encontrado parcialmente carbonizado. Somente laudos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) vão apontar se e como ela foi assassinada antes de ter o corpo carbonizado, ou se foi queimada viva.